Contratado para substituir o badalado técnico Luiz Felipe Scolari, o paranaense Gilson Kleina teve no Palmeiras a sua primeira chance de dirigir um time grande no país. Fato que gerou desconfiança no clube.
Enquanto Felipão ostenta em seu currículo títulos como o da Copa do Mundo de 2002, Kleina só foi campeão do Estadual de Alagoas em 2006 pelo Coruripe.
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O trabalho que Kleina fazia na Ponte Preta agradou ao então presidente do Palmeiras, Arnaldo Tirone, que acertou a contratação do técnico em 19 de setembro de 2012. O contrato do treinador é válido até o fim de 2013.
A primeira missão do treinador era tirar a equipe da zona de rebaixamento. Naquele momento, tinham sido disputadas 25 rodadas, e o time alviverde estava na 19ª posição.
O Palmeiras foi rebaixado, a cúpula do clube mudou, mas Kleina continuou no cargo.
Com a goleada de 6 a 2 sofrida pelo Mirassol, pelo Campeonato Paulista, a desconfiança no Parque Antarctica aumentou e futuro o técnico ficou ameaçado. Mas o novo presidente do Palmeiras, Paulo Nobre, bancou a sua permanência.
Kleina também balançou no cargo com a derrota de 3 a 0 para o Atlético-PR, que eliminou o Palmeiras na Copa do Brasil. Antes mesmo dessa partida, a relação da diretoria com Kleina estremeceu. O treinador se irritou com a negociação do Vilson para Sttutgart, da Alemanha --a transferência, entretanto, não foi concretizada.
Apesar do episódio e da derrota, Kleina continuou a comandar a equipe.
Com a aproximação do fim do contrato do treinador, a diretoria não fala publicamente sobre a renovação do acordo ou a sua saída.
Kleina afirmou que ainda não falou com a diretoria sobre o seu futuro no clube.
"Em momento algum foi conversado sobre 2014, planejamento, renovação. É uma coisa que a gente acata. Tenho que canalizar forças até 31 de dezembro. Essa posição pode ser tomada com o acesso ou simplesmente com o término do contrato. É uma coisa normal. Vou acatar a decisão dessa gestão", disse Kleina.
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