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    'Vou lavar a alma', diz Henrique sobre acesso do Palmeiras

    LUIZ COSENZO
    RAFAEL VALENTE
    DE SÃO PAULO

    26/10/2013 03h30

    Alívio, dever cumprido e orgulho resgatado foram alguns termos usados pelos palmeirenses para descrever o que esperam após o jogo de hoje diante do São Caetano, no Pacaembu, que pode marcar o retorno do time à Série A.

    Mas para pelo menos seis dos titulares de hoje o acesso à primeira divisão, que pode ser obtido até com empate, terá um sabor especial.

    Henrique, Juninho, Márcio Araújo, Valdivia, Vinicius e Wesley estavam na queda em 2012 e continuaram no Palmeiras neste ano para devolver o time à elite nacional.

    "Vou lavar a alma. É um sentimento maior que o de dever cumprido. Quando disputei pelo Coritiba [2006 e 2007], não fiz parte do grupo que caiu, no Palmeiras sim", disse o zagueiro Henrique em entrevista à Folha.

    Vinicius Pereira - 21.ago.13/Folhapress
    O zagueiro Henrique em campo durante jogo contra o Atlético-PR, pela Copa do Brasil
    O zagueiro Henrique em campo durante jogo contra o Atlético-PR, pela Copa do Brasil

    Líder do time, ele viveu de forma intensa os 342 dias de calvário palmeirense após o rebaixamento, em 18 de novembro. Viu a equipe ser quase reformulada por completo e superar inúmeras crises.

    Dos 40 jogadores rebaixados, só 12 permaneceram e disputaram a Série B --Bruno, Bruno Oliveira, Caio, Dybal, Fernandinho e Raphael Alemão são os outros seis, mas eles foram pouco aproveitados na campanha.

    A reformulação no elenco significou perdas importantes, como a saída do goleador e ídolo da torcida Barcos.

    Também significou altos e baixos na temporada, vexames --como a goleada de 6 a 2 para o Mirassol-- e frustrações --como as quedas nas oitavas de final da Libertadores e da Copa do Brasil.

    Os resultados provocaram um ano intranquilo, com desconfiança dos torcedores sobre o potencial do time e até o ameaças de demissão para o treinador Gilson Kleina.

    As mudanças no Palmeiras em 2013 mexeram até com a direção. O empresário Paulo Nobre foi eleito em janeiro e substituiu Arnaldo Tirone.

    Nobre formou uma nova diretoria para o futebol com o retorno de José Carlos Brunoro como diretor-executivo.

    Para Henrique, essa foi a mudança mais significava. "Ano passado vazavam muitas coisas. Todo dia tínhamos de explicar algo,. O novo presidente chegou e mudou. Hoje trabalhamos tranquilos".

    O time passou a ter tranquilidade somente na Série B. Embalou uma sequência de resultados e, das 31 rodadas, ficou fora da zona de acesso apenas duas vezes.

    Hoje, o líder com 68 pontos espera coroar a campanha com o acesso. Depois, para Henrique, faltará título para colocar ponto final em 2013.

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