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    Márcio Araújo diz que críticas não vão pesar na renovação do seu contrato

    RAFAEL VALENTE
    DE SÃO PAULO

    30/10/2013 17h34

    Dos jogadores atuais do Palmeiras, o que está a mais tempo no time é o volante Márcio Araújo. Contratado em dezembro de 2009, ele revelou nesta quarta-feira que no início do ano tratou da renovação com a diretoria, mas a negociação foi interrompida e por isso aguarda retomar as tratativas para prolongar sua estada do no clube.

    O acordo atual de Márcio Araújo termina em 31 de dezembro de 2013.

    "Fui procurado pela diretoria durante o Paulista e poderia assinar um pré-contrato. Tudo ficou adiantado, mas não acertamos e a conversa foi brecada até que o futuro do clube fosse definido. Isso aconteceu com outros jogadores. A diretoria já manifestou [naquela época] o desejo de renovar", disse Márcio Araújo antes do treino desta quarta-feira.

    Márcio Araújo disse também que o fato de uma parcela da torcida do Palmeiras pegar no seu pé não irá afetar a negociação por sua renovação.

    "Não vai pesar. Estou acostumado. Desde que cheguei tem sido a mesma coisa. O importante é fazer o que eu sei fazer de melhor que é o que estou fazendo", disse. "Eu descanso e confio no meu trabalho", acrescentou.

    O volante disse ainda que, apesar de já poder assinar um pré-contrato com outra equipe, não tratou com ninguém e irá esperar o Palmeiras definir sua situação. O volante já jogou por cinco clubes: Mogi Mirim, Corinthians-AL, Atlético-MG, Guarani e Kashiwa Reysol.

    Para Márcio Araújo, a definição sobre sua permanência passa também pela definição da continuidade do técnico Gilson Kleina e da comissão técnica. O clube iniciou nesta semana as conversas para saber se irá renovar com o treinador, cujo contrato também tem duração até 31 de dezembro de 2013.

    VAIAS DA TORCIDA

    Márcio Araújo falou também sobre as vaias dos torcedores ao time após o acesso à Série A ser confirmado no último sábado. Parte do estádio hostilizou o time depois do empate sem gols com o São Caetano, no Pacaembu.

    Após o jogo, a sede social do time foi pichada com ofensas ao presidente Paulo Nobre e ao meia Valdivia.

    "Não ficamos surpresos. Sabíamos o que seria a Série B. A queda foi dura para o torcedor e ele não esqueceria isso. Eles viram muito mais uma obrigação, sem motivo para eles se alegrarem. Ainda assim o dever foi cumprido e cabe a nós nos dedicarmos para conquistá-los."

    O Palmeiras volta a campo neste sábado contra o Paraná, às 16h20, em Curitiba, pela 33ª rodada da Série B. Líder com 69 pontos, o time necessita de mais três vitórias para ser campeão.

    Rubens Cavallari - 22.jun.2013/Folhapress
    O volante Márcio Araújo durante um treino do Palmeiras
    O volante Márcio Araújo durante um treino do Palmeiras

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