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    Reservas ganham chance para se firmar no São Paulo

    RAFAEL REIS
    DE SÃO PAULO

    17/11/2013 01h15

    A prioridade dada à Copa Sul-Americana transformou a partida contra o Fluminense, hoje, no Maracanã, em um vestibular para os jogadores do São Paulo visando a temporada de 2014.

    Muitos dos atletas que o técnico são-paulino Muricy Ramalho levará a campo na 35ª rodada do Campeonato Brasileiro ainda não têm vaga certa no elenco para o próximo ano.

    E terão uma chance de cavar espaço no grupo graças ao descanso dado pelo treinador aos titulares pensando no jogo de ida da semifinal do torneio continental, contra a Ponte Preta, na próxima quarta-feira, no Morumbi.

    É o caso, por exemplo, do atacante Welliton, contratação de emergência do São Paulo no segundo semestre deste ano e que tem contrato só até dezembro.

    E também do zagueiro Edson Silva, do lateral esquerdo Clemente Rodríguez e do volante Fabrício, que, apesar de terem vínculos mais longos, não estão mais nos planos da diretoria e podem ser vendidos ou emprestados na próxima temporada.

    Robson Ventura/Folhapress
    O volante Fabrício durante treino do São Paulo no CCT da Barra Funda
    O volante Fabrício durante treino do São Paulo no CCT da Barra Funda

    "Esses que vão ter uma oportunidade agora sabem que se forem bem vão ter outras chances. Para eles, é o jogo do ano", resumiu Muricy Ramalho.

    Outros quatro jogadores, o zagueiro Rafael Toloi, o volante Wellington, o meia Jadson e o atacante Osvaldo, os dois últimos com passagem pela seleção, buscam mais do que ficar no elenco.

    Querem também recuperar o espaço perdido entre os titulares durante o ano.

    "O time teve uma recuperação e acabamos usando os mesmos jogadores por causa dos resultados. Alguns jogadores importantes acabaram ficando de fora. Essa é a oportunidade deles", completou.

    O São Paulo iniciou a rodada a sete pontos da zona de classificação da Libertadores e a cinco do quinto colocado, que pode herdar uma vaga caso o Atlético-PR vença a Copa do Brasil. Nem essas chances fizeram Muricy abrir mão de dar descanso aos titulares no Brasileiro.

    Até o goleiro Rogério Ceni, que sempre pede para jogar e igualaria hoje o recorde de Pelé, no Santos, o de atuar 1.116 partidas por um mesmo time, fica fora.

    Se o time paulista já deixou de lado a Série A em prol de outra meta, o Fluminense não pode se dar a esse luxo mesmo que estivesse vivo em algum outro torneio, já que está brigando para fugir do rebaixamento.

    Os cariocas, que demitiram o técnico Vanderlei Luxemburgo e contrataram rapidamente Dorival Júnior na semana passada, estão, por enquanto, fora da zona de rebaixamento, com a mesma pontuação do Bahia, que hoje cairia para a segunda divisão. Uma derrota hoje, porém, pode ser fatal.

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