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    Justiça decreta prisão temporária de membros de torcida do Palmeiras que agrediram PM

    ANDRÉ CARAMANTE
    DIEGO IWATA LIMA
    DE SÃO PAULO

    17/12/2013 18h58

    A Justiça decretou nesta segunda-feira a prisão temporária por 30 dias de três integrantes da torcida organizada Mancha Alviverde, do Palmeiras.

    Eles são investigados pela Polícia Civil sob suspeita de formação de quadrilha, lesão corporal dolosa (intencional) e provocação de tumulto.

    O lutador de muay thai Rafael Clini Diana, 20, o Rafa, Mauricio de Oliveira Sobral, 30, e Maxsuel Santana Pereira, 23, foram identificados como participantes de um tumulto nas arquibancadas do estádio Fonte Luminosa, em Araraquara (a 273 km de SP).

    Vídeo

    Assista ao vídeo em tablets e celulares

    O incidente aconteceu pouco depois da partida entre Palmeiras e Botafogo, pelo Campeonato Brasileiro, em 4 de novembro de 2012.

    Na esfera esportiva, o tumulto ocasionou a perda de quatro mandos de campo, cumpridos pelo clube paulista em 2013, já pelo Brasileiro da Série B.

    Segundo a delegada Margarete Barreto, da Decradi (Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância), da Polícia Civil, os palmeirenses foram identificados como integrantes de um grupo que enfrentou policiais militares que evitaram a invasão da torcida no gramado do estádio.

    Um vídeo gravado por um torcedor com um celular, postado na internet, ajudou os investigadores da Decradi a identificar os três membros da Mancha Alviverde.

    Sobral e Pereira se entregaram na segunda-feira para a Polícia. Diana ainda não foi localizado e passou a ser considerado um foragido da Justiça.

    A reportagem tentou, mas não conseguiu contato com seus familiares e advogados.

    Indagado se a Mancha Alviverde pretende prestar assessoria jurídica aos torcedores, Marcos Ferreira, presidente da torcida na época do incidente e atual membro da diretoria, informou que a entidade ainda não tem conhecimento detalhado acerca do inquérito.

    "Precisamos entender um pouco melhor as acusações para nos posicionarmos", explicou Ferreira.

    VOADORA

    Segundo a delegada Margarete Barreto, Diana deu uma "voadora" no peito de uma policial militar que ajudou a impedir a invasão do gramado da Fonte Luminosa.

    "[Diana] Mostra seu pouco escrúpulo em usar táticas de luta em uma mulher, teoricamente mais fraca que ele", escreveu a delegada em seu pedido de prisão à Justiça.

    "Sua covardia em escolhe-la na linha onde outros policiais do sexo masculino aponta seu oportunismo e hediondez em utilizar sua força, técnica e treinamento contra uma mulher", continuou.

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