O presidente Juvenal Juvêncio pretende alterar o estatuto do São Paulo para aprovar a construção da cobertura do Morumbi, a maior obra de sua gestão.
Hoje, para realizar obra dessa magnitude, o clube precisa de aprovação no conselho deliberativo. O quórum mínimo necessário para a votação é de 75%. A intenção de Juvenal é reduzir essa exigência para a maioria simples: 50% do conselho mais um.
"Estamos buscando a modernidade. Acho que aprovação da maioria simples é correta. A Michelle [Bachelet] se elegeu no Chile assim", argumenta o presidente Juvenal.
A mudança no estatuto depende de aprovação do conselho e deve ser votada apenas em janeiro de 2014.
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| Maquete do estádio do Morumbi com a cobertura |
O contrato da obra, que inclui a construção de uma cobertura metálica, dois prédios de estacionamento para 2.000 lugares no total e uma arena de 28 mil lugares, seria votado na terça-feira, mas não ocorreu por falta de quórum.
O acordo para a obra está acertado com a Andrade Gutierrez, com valor de R$ 440 milhões, segundo Juvenal.
Um fundo imobiliário será constituído para captar investidores que bancarão a obra. De acordo com a diretoria do clube, há 35 empresas interessadas em aportar dinheiro na operação.
Esse fundo irá explorar comercialmente a arena e o estacionamento por dez anos, com opção de renovar por mais dez.
A arena será dentro do Morumbi, atrás do gol do portão principal.
As rendas dos jogos e dos grandes shows, realizados para o estádio inteiro, ficarão com o São Paulo.
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