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    Presidente admite atraso de salário no Atlético-MG, mas nega crise

    DA LANCEPRESS

    08/01/2014 15h25

    O presidente do Atlético-MG, Alexandre Kalil, confirmou nesta quarta-feira as informações sobre atraso salarial no clube, porém descartou que exista uma crise financeira.

    Campeão da Taça Libertadores da América e terceiro colocado no Mundial de Clubes em 2013, o time enfrenta dificuldade para quitar vencimentos do mês de dezembro.

    Em nota, o dirigente afirmou que, nos cinco anos de seu mandato, nunca teve problemas com salário dos funcionários atleticanos. Alegou que o 'problema' atual só está acontecendo por causa do bloqueio do dinheiro da venda do meia-atacante Bernard ao Shakhtar Donetsk, da Ucrânia.

    Em setembro, o Atlético-MG tentava negociar com a Receita para conseguir liberar os R$ 40 milhões oriundos da venda de Bernard para o Shakhtar. O dinheiro foi bloqueado pela Justiça para compensar dívidas do clube com impostos.

    Divulgação-9.mai.2013/Atlético Mineiro
    O presidente atleticano Alexandre Kalil
    O presidente atleticano Alexandre Kalil

    Na noite de terça-feira, o atacante Diego Tardelli voltou às redes sociais para explicar uma mensagem anterior sua que havia causado polêmica.

    Ele alegou que a frase "e o salário, ó" se referia ao preço do resort onde se hospedou em Pernambuco, e não aos salários atrasados do elenco atleticano.

    Leia a íntegra da nota de Kalil:

    Não é segredo que estamos atravessando um problema com relação aos salários dos jogadores, o que está longe de ser uma crise que uma parte da imprensa está ávida a jogar dentro do nosso clube. Informamos, ainda, que 95% dos funcionários já receberam os salários de dezembro, além do décimo terceiro.
    Esta situação, que nunca ocorreu nos cinco anos de nossa administração, está sendo imposta pelo bloqueio arbitrário do dinheiro resultante da venda do jogador Bernard. Desde o final de 2013, estamos apelando à presidenta Dilma Roussef e ao Partido dos Trabalhadores para que nos ajudem a resolver este impasse. Como já dissemos, não queremos nenhum privilégio, nem estádios e muito menos patrocínios. O que precisamos é que o trabalho sério e correto que vem sendo desenvolvido, com o cumprimento de todas as obrigações financeiras, inclusive tributos, não seja prejudicado por esta retenção. Estamos trabalhando arduamente, confiando que a bancada mineira do Partido dos Trabalhadores nos ajudará neste momento de dificuldade.

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