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    Kleina usa história do Palmeiras em palestra para motivar elenco

    DIEGO IWATA LIMA
    ENVIADO ESPECIAL A ITU

    13/01/2014 03h15

    Além de termos táticos, as palestras de Gilson Kleina na pré-temporada do Palmeiras, em Itu, vêm sendo recheadas de aspectos históricos.

    No ano do centenário de fundação do clube, o treinador pretende usar passagens da história do Palmeiras como motivação por conquistas nesta temporada.

    "O centenário e a história do Palmeiras não podem exercer uma pressão excessiva sobre os jogadores, mas eles têm de saber o que esta data representa", afirma.

    "É um privilégio para este grupo estar no clube em um ano como este", diz.

    E Kleina está afiado.

    Durante a entrevista para a Folha, o técnico mencionou com desenvoltura episódios como a troca do nome de Palestra Itália para Palmeiras, em 1942, as Academias de Futebol, como ficaram conhecidos os supertimes dos anos 1960 e 70, e até aspectos da fundação do clube, em 1914, por imigrantes italianos.

    "Conhecendo a história, o jogador entende porque o palmeirense é tão exigente."

    Eduardo Anizelli - 24.out.2013/Folhapress
    O técnico Gilson Kleina durante um treino do Palmeiras
    O técnico Gilson Kleina durante um treino do Palmeiras

    Além de ensinar, o objetivo do técnico com as aulas de história é motivar, fazendo os com que os atletas entendam porque conquistar um troféu neste ano é tão importante.

    "A responsabilidade por conquistas aqui não depende do ano. Mas é óbvio que o peso de um título em 2014 é maior", diz.

    Kleina também já viveu seus momentos históricos no clube, tais como o rebaixamento à Série B, em 2012, e a volta à elite, no ano passado. Agora, vai comandar o time no centésimo aniversário.

    O treinador, porém, não se queixa de ter trabalhado sempre sob pressão.

    "Isso tudo me fez amadurecer. Aprendi demais aqui", diz. "Um clube com o tamanho do Palmeiras tem de ser assim mesmo."

    É por tal aprendizado que o técnico já não aceita ouvir que é um técnico bom para times pequenos.

    "Quando cheguei, até entendia a desconfiança. Agora, não mais. Ninguém fica um ano e meio no Palmeiras sendo aventureiro", afirma. "Eu nunca fugi ou me omiti pelos fracassos. O torcedor valoriza isso."

    Mesmo assim, ele afirma não estar à altura do clube. E se isenta de culpa por isso.

    "O Palmeiras é grande demais. Se disser que estou à altura do clube, serei pretensioso. Mas estou me preparando para isso", diz.

    Para que as conquistas venham, no entanto, Kleina precisa de um time. Até o momento, ele está satisfeito com seu novo elenco.

    "Mantivemos peças, nos reforçamos e perdemos alguns, como Vilson e Márcio Araújo", afirma. "Estamos mais fortes do que no ano passado. Precisamos, agora, fazer deste grupo um time."

    Divulgação/Red Bull Brasil
    Wendel (à esquerda0, do Palmeiras, durante jogo-treino contra o Red Bull Brasil em Itu
    Wendel (à esquerda0, do Palmeiras, durante jogo-treino contra o Red Bull Brasil em Itu
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