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    É retrato do nosso país, diz Muricy sobre invasão no CT do Corinthians

    MARINA GALEANO
    COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

    03/02/2014 06h20

    A derrota por 2 a 0 no clássico contra o Palmeiras neste domingo, pela quinta rodada do Campeonato Paulista, ficou em segundo plano.

    Mais do que tentar encontrar explicações sobre o fraco desempenho do time, Muricy Ramalho usou parte da entrevista coletiva para mostra-se indignado com a invasão de torcedores no centro de treinamento do Corinthians, na manhã de sábado, e com a "situação complicadíssima do Brasil".

    "Isso é o retrato do nosso país, o país da impunidade e da corrupção. Não é uma coisa específica do futebol. Ninguém respeita mais ninguém. Parece terra sem lei. A verdade é que eu não saio mais de casa", disse o técnico do São Paulo após o clássico.

    Muricy cobrou atitudes enérgicas das autoridades, antes que aconteça "uma barbaridade".

    "A sociedade está violenta. Tem que andar de carro blindado. Daqui a pouco é tanque de guerra", declarou o comandante tricolor.

    Neste sábado, cerca de cem torcedores invadiram o CT Joaquim Grava, agrediram Paolo Guerrero e uma funcionária, além de roubarem três celulares. Antes de deixarem o local, eles exigiram conversar com um representando do elenco alvinegro –Mano Menezes recebeu cinco pessoas escolhidas para representar o grupo de invasores.

    Depois do ocorrido, atletas, dirigentes e comissão técnica do Corinthians cogitaram não entrar em campo contra a Ponte Preta, mas desistiram por causa das consequências que o clube poderia enfrentar.

    Mauro Horita/Agif/Folhapress
    Torcedores do Corinthians invadem CT Joaquim Grava, no sábado
    Torcedores do Corinthians invadem CT Joaquim Grava, no sábado
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