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    Ex-preparador físico de Vettel treina seleção da Finlândia de hóquei no gelo

    DE SÃO PAULO

    06/02/2014 12h30

    Deu certo para Sebastian Vettel. Agora a seleção feminina de hóquei no gelo da Finlândia que disputa os Jogos de Inverno de Sochi, na Rússia, a partir deste sábado, espera ter a mesma sorte que o tetracampeão mundial de F-1.

    Depois de ficar com a medalha de bronze nos Jogos de Vancouver, em 2010, as finlandesas buscam acabar com a hegemonia de americanas e canadenses na modalidade.

    Para isso, a federação do país resolveu apostar na melhora da preparação física de suas atletas. E contratou para a função Tommi Parmakoski, o preparador que ajudou Vettel por três temporadas e esteve a seu lado na conquista de seus dois primeiros Mundiais.

    Ex-goleiro de hóquei no gelo, Parmakoski ficou conhecido internacionalmente quando o piloto alemão dedicou seu segundo título a ele logo depois de conquistar o bicampeonato em Suzuka.

    "Tommi foi quem me fez manter o foco durante o ano e não me deixou pensar em coisas que estão fora do nosso controle", disse Vettel na ocasião.

    Logo após a conquista, porém, Parmakoski decidiu deixar Vettel e partir para novos desafios. Entre eles a preparação da seleção finlandesa.

    "Eu estava morando na Suíça, mas vivia pelo menos 250 dias do ano em hotéis. Passava mais de 300 dias por ano ao lado de Sebastian e fazíamos tudo juntos: treinávamos, comíamos, viajávamos. Depois do segundo título eu senti que tinha feito meu trabalho e que precisa fazer outra coisa", disse Parmakoski.

    "Acredito que você só pode fazer seu trabalho direito quando tem 100% de energia. Aprendi muito com Sebastian", completou o preparador físico, que recebeu elogios de Noora Raty, uma das melhoras jogadoras do país e que serve de consultora da equipe agora.

    "Tommi é um cara sensacional e sem dúvida é o motivo de nossa seleção estar tão bem preparada agora. Estamos melhores e mais bem preparadas fisicamente, o que era uma de nossas maiores deficiências há quatro anos", disse Noora.

    "Não tínhamos condições de jogar 60 minutos contra os EUA ou o Canadá, mas hoje podemos patinar como eles o jogo inteiro", completou a consultora sobre as seleções que ganharam medalhas na modalidade em todas as edições dos Jogos.

    Com agências de notícias

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