Por pouco mais de um mero segundo, o norueguês Ole Einar Bjoerndalen, 40, viu escapar ontem a chance de se isolar como o maior medalhista em Jogos Olímpicos de Inverno –no sábado, ele igualara o recorde de 12 medalhas.
Ontem, porém, Bjoerndalen, que participa de sua sexta edição dos Jogos, amargou a quarta posição na prova de perseguição em 12,5 quilômetros do biatlo, na qual foi campeão em Salt Lake e quatro vezes campeão mundial.
Foi por mero 1,7 segundo que o norueguês perdeu a chance de bater o recorde, já que esta foi a diferença entre seu tempo e o do francês Jean Guillaume Beatrix, que ficou com a medalha de bronze.
O vencedor da prova foi outro francês, Martin Fourcade.
O "Canibal", como é apelidado o norueguês, terá mais oportunidades de conquistar sua 13ª medalha em Jogos e ficar à frente do compatriota Bjoern Daehlie –incluindo duas provas de revezamento com o forte time de seu país.
O fato de ter igualado o recorde de Daehlie já foi um feito que poucos esperavam, já que muitos davam como acabada seu domínio no topo nos Jogos de Inverno de Vancouver, disputado em 2010.
Naquela oportunidade, ele retornou para casa com um ouro, mas em uma prova de revezamento, na qual não dependeu somente de sua capacidade para subir ao pódio.
Um contraste em relação à sua performance em Salt Lake City, quando conquistara quatro medalhas de ouro.
O norueguês tem agora em sua coleção sete medalhas de ouro, quatro de prata e uma de bronze, em cinco edições.
Daehlie acredita que seu compatriota conseguirá se isolar. "Achavam que ele estava velho, mas vai pulverizar meu recorde", comentou. "O que já fez é fantástico."
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