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    Brasil apresenta trenós de bobsled pintados em Sochi

    DE SÃO PAULO

    13/02/2014 11h48

    O Brasil, enfim, tem seus trenós para a disputa de bobsled devidamente pintados nas cores do país.

    Nesta quinta-feira, em Sochi, na Rússia, onde está sendo disputada a Olimpíada de Inverno, a delegação brasileira exibiu o equipamento da modalidade considerado a F-1 do gelo.

    E, como a Folha mostrou na terça-feira, foram os próprios atletas que fizeram pintura, colagem dos adesivos e plotagem nos trenós.

    Quem coordenou o trabalho da equipe brasileira foi o atleta, pedreiro e, agora, mecânico de trenós da seleção Odirlei Pessoni.

    O Brasil, até agora, havia treinado em Sochi com os trenós na cor vermelha, com desgaste na pintura, pois o equipamento foi comprado, ano passado, da equipe de Mônaco.

    O país vai competir nos Jogos de Inverno com uma dupla feminina (dias 18 e 19) e com um quarteto masculino (em 22 e 23, o último dia da Olimpíada russa).

    Na disputa feminina, as 20 duplas competidoras descem quatro vezes. Já as 30 equipes masculinas descem três vezes e somente as 20 melhores fazem a última descida. A cronometragem de todas as descidas são somadas para definir o tempo final de cada equipe.

    SEGUNDA LINHA

    A descida de bobsled dura menos de um minuto e os trenós alcançam até 150 km/h nos 1.500 m de pista.

    Considerado a F-1 do gelo, o bobsled atrai investimento de grandes montadoras. Os norte-americanos, por exemplo, têm à disposição modelos projetados durante os dois últimos anos pela alemã BMW.

    Já o Brasil utiliza trenós modelo 2010/2011 comprados ano passado do time de Mônaco.

    A Confederação Brasileira de Desportos no Gelo, com verba da Lei Piva, pagou US$ 22 mil (R$ 52 mil) em cada um dos três trenós usados (um deles, o da dupla masculina, não se classificou para Sochi). O repasse do COB para a entidade foi de R$ 1,5 milhão em 2013.

    A BMW é uma das principais patrocinadoras do Comitê Olímpico dos Estados Unidos e desenvolveu seis trenós de fibra de carbono para as duplas do país que estarão nos Jogos deste ano.

    Para a equipe da Itália, os trenós são projetados pela escuderia Ferrari. Já os suíços, contam com a Audi. Não há valor de venda destes modelos, mas comparativamente um trenó novo pode custar 110 mil euros (mais de R$ 260 mil).

    Há ainda as quatro lâminas do trenó -cada jogo custa cerca de R$ 40 mil, outro trunfo das equipes que podem investir no desenvolvimento dos equipamentos.

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