O presidente da Uefa e provável candidato ao comando da Fifa nas eleições de 2015, Michel Platini, disse nesta terça-feira, após o encontro do comitê organizador da Copa do Mundo, em Zurique, na Suíça, que é contra a perda de pontos por casos de racismo no futebol.
O cartola, um dos maiores nomes da história da seleção francesa, usou seu passado como jogador para justificar a posição.
"O racismo é uma droga e precisa ser duramente combatido. Mas punir um time com a perda de pontos e mudar o que aconteceu dentro de campo por culpa do comportamento de torcedores não é justo com os jogadores."
A Uefa, entidade que o francês dirige, tem aplicado perdas de mando de campo e multas para coibir ofensas raciais.
No mês passado, dois clubes (CSKA Moscou e o cipriota Apollon Limassol), além da seleção sub-21 da Sérvia, receberam esses tipos de punições devido a casos de racismo de torcedores.
COPA
Sobre o Mundial do Brasil, Platini foi enfático ao apontar a seleção da casa como a favorita para a conquista do título.
"Se já falamos que o Brasil é favorito quando joga na África do Sul, na Coreia ou na França, imagina agora, que irá receber o Mundial", declarou o mandatário, que promete anunciar sua decisão de concorrer à eleição da Fifa depois da Copa.
| Valery Hache - 22.fev.2014/AFP | ||
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| Platini durante entrevista em Nice, na França |