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    Mano mantém esperanças por Elias e cita dificuldade por estrangeiros

    DA LANCEPRESS

    28/03/2014 17h17

    Após a eliminação precoce do Corinthians no Campeonato Paulista, a busca por reforços continua sendo assunto no clube.

    O meio-campista Elias, o maior alvo, segue nos planos do técnico Mano Menezes, que ainda mantém as esperanças vivas de contar com o jogador.

    Em entrevista coletiva na manhã desta sexta-feira, no CT Joaquim Grava, o comandante afirmou que as conversas com o Sporting (POR) continuam. O grande problema até então, porém, são os valores da transferência. Já acertado com o jogador, o Corinthians precisa desembolsar 4 milhões de euros (quase R$ 13 milhões) por 50% dos direitos econômicos do atleta.

    "Elias é uma grande possibilidade de qualificação do elenco. Estamos trabalhando nesse sentido. Sabemos das dificuldades que temos e todos têm quando chega nesse patamar. Temos até 31 para fazer isso", disse o técnico.

    Mano citou que a grande dificuldade é o curto prazo para transferências internacionais, que vai até segunda-feira. O fato também tiraria as possibilidades de buscar nomes na América do Sul, mercado também observado pela comissão técnica corintiana.

    Apesar dos salários mais baratos de bons nomes sul-americanos, Mano ressalta que as negociações com os estrangeiros têm outros tipos de dificuldades.

    Eduardo Knapp-9.mar.2014/Folhapress
    O técnico Mano Menezes, durante jogo do Corinthians
    O técnico Mano Menezes, durante jogo do Corinthians

    "Em determinados momentos, realmente é pouco mais acessível a chance de trazer estes jogadores. É só ver a economia de cada país. Mas os grandes clubes da América do Sul fogem à realidade econômica do país, porque têm know-how de negociação com a Europa, sabe o valor dos atletas, sabe quais estão valorizados para negociação com futebol europeu. E são eles que a gente gosta e passa a ter uma dificuldade igual para trazer", apontou.

    "A outra dificuldade é adaptação do jogador em curto espaço de tempo, porque temos cultura diferente, posicionamento diferente. Às vezes demora muito para entrar no ritmo. Já tivemos experiências assim. Por isso a gente analisa os perfis com cuidado", finalizou.

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