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    Rio de Janeiro

    Presidente da Empresa Olímpica Municipal deixa organização da Rio-16

    DE SÃO PAULO

    01/04/2014 15h34

    A executiva Maria Silvia Bastos Marques deixou a presidência da EOM (Empresa Olímpica Municipal), responsável pelos projetos municipais para realização dos Jogos de 2016 no Rio de Janeiro.

    O anúncio foi feito nesta terça-feira pela Prefeitura do Rio, que também comunicou que o cargo passará a ser ocupado por Joaquim Monteiro. Ele é funcionário municipal desde 2010 e atualmente ocupa o cargo de chefe-executivo do Imagem Rio, órgão ligado ao gabinete do prefeito.

    Maria Silvia, segundo comunicado, vai voltar a trabalhar no setor privado. Ela foi presidente da CSN (Companhia Siderúrgica Nacional).

    "Maria Silvia continuará participando do projeto olímpico da cidade ao lado do prefeito Eduardo Paes, como conselheira especial, colaborando com o conhecimento adquirido em quase três anos no cargo", diz a nota da Prefeitura do Rio.

    Joaquim Monteiro é formado em Administração de Empresas pela PUC-RIO, com especialização em Marketing Esportivo e Broadcasting pela Universidade de Nova York. Trabalhou nos Jogos Olímpicos de 2012, em Londres, na área de Logística e Operações da cidade. É um dos fundadores do movimento Rio Eu Amo Eu Cuido.

    COBRANÇA

    A saída de Maria Silvia ocorre menos de duas semanas depois que o COI (Comitê Olímpico Internacional) cobrou a organização da Rio-2016 e pediu a definição da matriz de responsabilidade dos Jogos, que não foi apresentada até agora. A matriz define o responsável (estado, município ou governo federal) por cada financiamento das obras da Olimpíada.

    Em março, membros do COI estiveram no Rio de Janeiro e criticaram a demora brasileira. A presidente da Comissão de Coordenação do COI para os Jogos de 2016, Nawal El Moutawakel, lembrou que há projetos da cidade que estão "sob pressão permanente" em virtude dos prazos de execução. Ela citou o Parque de Deodoro, que ainda não foi licitado.

    Ainda no início do mês passado, mais um problema. As vilas de mídia e dos árbitros que seriam construídas na zona portuária do Rio para as Olimpíadas de 2016 terão de mudar de lugar por conta de atrasos nas obras.

    As vilas são um complexo de 1.800 apartamentos que serão comprados por servidores municipais que, em teoria, terão acesso ao imóvel depois de 2016. O empreendimento seria utilizado para abrigar jornalistas e juízes da Olimpíada do Rio.

    MAIS MUDANÇAS

    Em agosto do ano passado, o ex-ministro das Cidades Marcio Fortes deixou a presidência da APO (Autoridade Pública Olímpica), criado para coordenar as ações federais, estaduais e municipais na preparação para os Jogos. O substituto é o general Fernando Azevedo e Silva.

    Paula Giolito/Folhapress
    A economista Maria Silvia concede entrevista no Palácio da Cidade, em Botafogo, zona sul do Rio
    A economista Maria Silvia concede entrevista no Palácio da Cidade, em Botafogo, zona sul do Rio
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