O diretor do COI, Gilbert Felli, virá todo mês ao Rio para acompanhar a evolução das obras para a Olimpíada de 2016. O objetivo é pressionar os governos para acelerar os projetos para os Jogos. As visitas ocorriam de três em três meses.

Além da contratação de um especialista para monitorar de perto as obras, três grupos de trabalho serão criados para desatar nós em áreas consideradas problemáticas pelo COI: acomodações, infraestrutura e integração entre governos.

A avaliação de membros do COI é que decisões que devem ser tomadas em conjuntos estão sendo adiadas, colocando em risco andamento de projetos. Um deles é a matriz de responsabilidade para as obras de infraestrutura da cidade, que deverá ser divulgada, com atraso, na semana que vem.

Felli participará de um "conference call" com membros dos governos e do comitê organizador na próxima segunda-feira (14). Ele deve vir ao Rio daqui a duas semanas.

A principal preocupação do COI é um possível atraso nas obras do Parque Olímpico de Deodoro, cujo edital de licitação será publicado na semana que vem.

	Ricardo Moraes/Reuters
	O diretor Gilbert Felli (dir.) em entrevista no Rio ao lado de Nawal El Moutawakel (centro) e Nuzman