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    Confusão no início do Brasileiro é ruim para a imagem do país, diz Zico

    MARCELO NINIO
    DE PEQUIM

    22/04/2014 03h30

    Mohammed Dabbous/Reuters
    Zico como técnico do Iraque nas eliminatórias para a Copa do Mundo de 2104
    Zico como técnico do Iraque nas eliminatórias para a Copa do Mundo de 2104

    O tumultuado início do Campeonato Brasileiro é uma mancha na imagem do país, sobretudo por ocorrer na véspera da Copa do Mundo.

    A opinião é do ex-jogador Zico, em entrevista à Folha na China, onde chegou na sexta-feira, dia em que a Portuguesa deixou o campo contra o Joinville pela Série B por causa de uma liminar que a devolvia à elite do Brasileiro.

    Mas a CBF cassou a liminar e decretou a permanência da Lusa na Série B, que perdeu quatro pontos por ter escalado irregularmente o meia Héverton no Brasileiro-2013.

    "É uma pena que isso esteja acontecendo à beira de uma Copa do Mundo, com reflexo na imagem do Brasil. As notícias que vêm para fora são mais sobre isso", disse.

    Para o ex-jogador, a culpa é de quem faz um regulamento defeituoso, com brechas para confusão. "Fazem o regulamento para confundir. É uma coisa tão simples de se fazer. Mas é gente que quer aparecer, gente que nunca chutou uma bola", criticou.

    Segundo ele, isso não acontece nem em países "atrasados" no futebol, como o Qatar, onde foi treinador do Al Gharafa até janeiro.

    "Quando acabava um jogo no Qatar, eu recebi da federação a lista dos jogadores que eu podia utilizar ou não na rodada seguinte. Se o treinador da Portuguesa tivesse recebido um documento desse, nem teria relacionado [Héverton] para o jogo", disse Zico.

    O diretor de comunicações da CBF, Rodrigo Paiva, disse que o regulamento do Brasileiro foi apresentado às federações, clubes e jogadores e que todos o aprovaram. Sobre o caso da Portuguesa, disse que a CBF não comentaria.

    NEYMAR

    Zico disse que a contusão de Neymar, que deve ficar sem jogar até quatro semanas, poderá beneficiar a preparação dele para a Copa, a exemplo do que ocorreu com Ronaldo e Rivaldo em 2002.

    "O Brasil não joga em função de Neymar, tem outros jogadores que podem decidir", disse Zico.

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