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    Presidente do São Paulo alfineta e diz que Palmeiras se apequenou

    RAFAEL VALENTE
    DE SÃO PAULO

    29/04/2014 11h27

    O presidente do São Paulo, Carlos Miguel Aidar, 67, rebateu as críticas do presidente do Palmeiras, Paulo Nobre, por causa da contratação de Alan Kardec. De acordo com o dirigente são-paulino, a acusação de Nobre foi "uma manifestação patética" e "juvenil" e que o rival se "apequenou". Também declarou que o "choro é livre" ao falar do desabafo do rival.

    "Demonstra o atual tamanho da Sociedade Esportiva Palmeiras, que ano a ano se apequena com demonstrações dessa natureza", disse Aidar, em entrevista coletiva no estádio do Morumbi. "As declarações dele não me ofendem. O choro é livre. Todo mundo tem direito. E é um choro que tenta explicar perante sua torcida aquilo que fez o atleta deixar o Palmeiras."

    O cartola alviverde acusou o rival de ser antiético e sorrateiro ao negociar a ida do atacante para o Morumbi, enquanto o jogador ainda tinha contrato.

    Kardec estava emprestado ao Palmeiras pelo Benfica até o fim de junho. A equipe acertou o pagamento ao clube português, detentor dos diretos econômicos de Kardec, mas não entrou em acordo com o jogador. Após três propostas salarias negadas, o estafe de Kardec encerrou as negociações.

    O São Paulo passou a conversar com Kardec a partir desse momento. Primeiro acertou o pagamento de 4,5 milhões de euros (R$ 14 milhões) ao Benfica e depois tratou da remuneração mensal com o estafe do atacante.

    "Agimos dentro da legislação esportiva. Time grande briga pela permanência dos seus atletas. Ontem [segunda-feira], fizemos nossa proposta oficial ao atleta e vamos aguardar uma resposta", explicou Aidar, esperançoso de apresentar o jogador nos próximo dias.

    Aidar também afirmou que espera que a negociação não abale as relações com o clube alviverde.

    "Se perder um atleta para um concorrente estremece a relação, isso só mostra a pequenez da atitude. Se amanhã o Palmeiras vier e tirar um atleta nosso, a relação será a mesma de hoje. Os clubes são maiores que seus jogadores e dirigentes. Isso não deve interferir, mas, se interferir, paciência", declarou Aidar.

    Durante a entrevista, Aidar chegou a dizer que o "São Paulo em a imagem de organizado e isso causa ciúme aos [clubes] coirmãos". "Essa imagem criou outra que é a imagem de um clube prepotente, soberano".

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