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    Marcos diz que Aidar foi infeliz em declaração e defende Kardec

    DE SÃO PAULO

    30/04/2014 14h34

    O ex-goleiro Marcos afirmou que o presidente do São Paulo, Carlos Miguel Aidar, foi infeliz nas suas declarações sobre o Palmeiras.

    No entanto, para evitar violência entre os torcedores, o ex-camisa 12 do clube alviverde pediu para a imprensa não alimentar as discussões entre dirigentes.

    "Também fiquei com a cabeça quente na hora. Foi uma declaração infeliz, mas não vamos alimentar essa briga na imprensa porque cria ódio entre as torcidas, e morre torcedor", disse Marcos nesta quarta-feira, após evento da MasterCard, em São Paulo.

    "Os presidentes vão chegar aqui [no estádio] cheios de segurança e quem vai se matar é a torcida na rua. Então deixa passar [a discussão]", acrescentou.

    Na terça-feira, Aidar respondeu uma acusação do presidente palmeirense Paulo Nobre, que o chamou de ser antiético e sorrateiro ao negociar a ida do atacante Alan Kardec para o Morumbi, enquanto o jogador ainda tinha contrato com a equipe alviverde.

    O presidente são-paulino afirmou que a a acusação de Nobre foi "uma manifestação patética" e "juvenil" e que o rival se "apequenou". Também declarou que o "choro é livre" ao falar do desabafo do rival.

    Fabio Menotti-28.nov.2013/Ag Palmeiras/Divulgação
    O ex-goleiro palmeirense Marcos posa ao lado de busto em sua homenagem
    O ex-goleiro palmeirense Marcos posa ao lado de busto em sua homenagem

    Marcos lamentou a saída de Alan Kardec, mas não criticou a postura da diretoria tricolor.

    "Foi uma negociação que não deu certo. A gente fica triste porque ele é um grande jogador. Ele é profissional e não podemos tachá-lo de mercenário. Grandes jogadores trocam de clube. Convivi com ele durante alguns dias, é um cara gente boa, bom de grupo, quietinho. Mas não vou desejar boa sorte [no São Paulo], seria hipocrisia minha", afirmou.

    "O São Paulo não cometeu nenhum erro. Agiu dentro do profissionalismo do futebol", avaliou o campeão mundial com a seleção brasileira em 2002.

    Ele não culpou Paulo Nobre pelo fracasso da tentativa de manter o atacante no clube.

    "O Paulo [Nobre] não está fazendo loucura. Ofereceu o que o Palmeiras podia pagar. Não adianta oferecer uma fortuna e não poder pagar. O clube quase quebrou por causa de dividas antes", completou.

    Ainda amenizando o clima de rivalidade entre os times grandes da capital, Marcos mostrou cordialidade em relação a visitas aos estádios que Palmeiras e Corinthians se preparam para inaugurar neste ano.

    "Para mim seria um prazer conhecer a Arena Corinthians, como será um prazer receber o Corinthians no Allianz Parque", disse.

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