A homenagem para Ayrton Senna realizada no início da tarde desta quarta-feira na curva Tamburello, em Imola, foi atrapalhada pela chegada da dupla da Ferrari, Fernando Alonso e Kimi Raikkonen.

Os cerca de 20 mil torcedores que acompanharam a cerimônia, que contou ainda com a presença de Gerhard Berger, Riccardo Patrese, Pierluigi Martini, entre outros ex-pilotos de F-1, foram à loucura quando os ferraristas chegaram ao palco para prestar suas homenagens.

Aplaudindo e gritando, furaram o cerco improvisado pelos funcionários do evento para tentar chegar mais perto da dupla. Fotógrafos, cinegrafistas e repórteres que acompanhavam a cerimônia de perto acabaram sendo arrastados pela multidão.

Seguranças da Ferrari foram chamados e tiveram que solicitar reforço para tentar conter os ânimos dos torcedores, que por alguns instantes esqueceram de Senna.

Com a chegada dos novos seguranças, um novo cordão de isolamento foi formado ao redor do pequeno palco para tentar proteger Alonso e Raikkonen, ambos com o uniforme formal da Ferrari –um terno azul-marinho com o distintivo da escuderia no peito– e óculos escuros.

Enquanto tentavam fazer seus discursos, Alonso em italiano e Raikkonen em inglês, fãs gritavam seus nomes e pediam autógrafos e se apertavam para tentar fazer fotos com os ferraristas.

Além da enorme quantidade de fãs com camisetas, bonés e bandeiras de Senna, havia também um enorme grupo de pessoas com as cores da Ferrari. O autódromo Enzo e Dino Ferrari fica a cerca de 90 km de Maranello, onde fica a fábrica da escuderia italiana.

Além de sua dupla titular, a Ferrari também foi representada na homenagem por Jules Bianchi, que faz parte de seu programa de desenvolvimento de pilotos, e por Pedro de la Rosa, piloto de testes do time desde o ano passado.

	Editoria de Arte/Folhapress