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    Atlético-MG cede empate e se despede da luta pelo bi da Libertadores

    MARCELO SALTON
    COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

    01/05/2014 21h24

    O sonho do Atlético-MG de conquistar o bicampeonato do continente ficou para outro ano. Nesta quinta-feira, o clube mineiro empatou em 1 a 1 diante do Atlético Nacional, da Colômbia, em Belo Horizonte, e foi eliminado da Taça Libertadores de 2014.

    No jogo de ida, em Medellín, o Atlético-MG havia perdido de 1 a 0. Por conta disso, a equipe brasileira tinha a obrigação de vencer por dois gols de diferença para avançar na competição. Se vencesse por 1 a 0, obrigaria uma disputa de pênaltis para definir o classificado.

    O Atlético-MG abriu o placar aos 19 min do primeiro tempo, com Fernandinho. A definição da classificação aconteceu aos 43 min da etapa final, quando Jefferson Duque igualou o placar e garantiu a permanência do Atlético Nacional na competição.

    Diante do estádio Independência lotado, o Atlético-MG fez uma boa atuação no primeiro tempo e deu a impressão que repetiria as vitórias heroicas de 2013. Após o intervalo, o jogo se tornou mais equilibrado e os dois times tiveram oportunidades de marcar.

    Na próxima fase, o Atlético Nacional enfrenta o Defensor Sporting, do Uruguai. O primeiro confronto acontece já na próxima semana, em Medellín.

    De ressaca com a eliminação da Libertadores, o Atlético-MG volta a campo no domingo (18h30), contra o Goiás. A partida, válida pela terceira rodada do Campeonato Brasileiro, acontece no estádio Independência, em Belo Horizonte.

    Douglas Magno/AFP
    O atleticano Otamendi segura a bola e se lamenta durante a partida em Belo Horizonte
    O atleticano Otamendi segura a bola e se lamenta durante a partida em Belo Horizonte

    O JOGO

    Com apenas um gol feito nos últimos cinco jogos, o Atlético-MG entrou em campo pressionado pela obrigação da vitória. O técnico Levir Culpi preferiu manter a mesma equipe que vinha atuando, com o quarteto ofensivo formado por Ronaldinho, Diego Tardelli, Fernandinho e Jô. O Atlético Nacional, por sua vez, contou com o retorno do atacante Edwin Cardona, suspenso no primeiro confronto.

    Após o apito inicial, a estratégia de Levir Culpi era clara: pressionar a saída de bola do time colombiano. O ritmo intenso do Atlético-MG colocou o torcedor ao lado de equipe, mas as oportunidades demoraram a surgir.

    Aos 19 min, um raro ataque do Atlético Nacional permitiu aos anfitriões contra-atacar. Jô arrancou pelo flanco direito e cruzou para Diego Tardelli. O toque foi direto no poste esquerdo do goleiro Franco Armani. Após a defesa afastar, a bola caiu nos pés de Fernandinho, que bateu da entrada da área, no canto, para fazer 1 a 0.

    Aos 23 min, Ronaldinho fez boa jogada no flanco direito e cruzou para Jô, mas a finalização de calcanhar foi fraca e sem direção. A resposta do Atlético Nacional veio aos 33 min, quando Cardona colocou Juan Valencia em excelente posição, mas ao tentar o chute de primeira, a conclusão sai à esquerda da meta de Victor.

    No segundo tempo, as duas equipes decidiram atacar, sem esperar pela definição nas cobranças de pênalti. Nem por isso as chances apareceram aos montes, com o nervosismo evidente nos muitos passes errados.

    A primeira grande oportunidade foi aos 28 min, quando Cardona lançou Sherman Cárdenas. A defesa do Atlético-MG parou para pedir a marcação de impedimento e o meia colombiano só não empatou o jogo porque o goleiro Victor espalmou a conclusão.

    Aos 33 min, a defesa do Atlético Nacional errou na saída de bola, mas a finalização fraca de Ronaldinho parou nas mãos de Armani. Dez minutos mais tarde, Cardona foi lançado no flanco esquerdo e cruzou, Victor não conseguiu afastar e Jefferson Duque desviou para o gol.

    Abatido, o Atlético-MG nem sequer teve forças para esboçar uma reação nos minutos finais.

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