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    Podemos ser o melhor time da F-1, diz Rosberg sobre supremacia da equipe

    TATIANA CUNHA
    ENVIADA ESPECIAL A BARCELONA

    12/05/2014 12h02

    A quinta vitória em cinco corridas disputadas em 2014, neste domingo, em Barcelona, foi apenas mais uma mostra do domínio que a Mercedes tem exercido na atual temporada da F-1.

    E, aos poucos, o time alemão começa a estabelecer uma hegemonia que há muito tempo não se via na história da categoria.

    O triunfo de Lewis Hamilton no GP da Espanha fez com que a Mercedes igualasse a marca da Ferrari de 2004, quando o time italiano venceu as cinco primeiras etapas daquele Mundial.

    A diferença é que há dez anos, Michael Schumacher foi o responsável por dar as cinco vitórias ao time de Maranello. Agora, Hamilton alcançou a marca de quatro triunfos seguidos. A primeira vitória da Mercedes neste ano veio na abertura do Mundial, em Melbourne, com Nico Rosberg, o segundo colocado em Barcelona.

    Mas o domínio da equipe alemã não para por aí. Até agora a Mercedes cravou todas as pole positions. Mais que isso, liderou todas as voltas disputadas em 2014.

    Um fato que não acontecia na F-1 desde o Mundial de 1992, quando a dupla da Williams, Nigel Mansell e Riccardo Patrese, liderou todos os giros disputados até chegar à sexta etapa do ano, o GP de Mônaco.

    Nas ruas do principado, apesar de ter liderado 70 voltas, Mansell acabou perdendo a vitória para Ayrton Senna, da McLaren, que liderou apenas oito giros naquela corrida.

    Para Rosberg, que está na equipe desde sua volta à F-1, no início de 2010, tamanho sucesso é fruto de um longo processo.

    "Desde que começamos estw projeto muita coisa mudou. Houve uma enorme reestruturação, grandes mudanças e agora chegamos a um ponto em que, graças a todo este trabalho que começamos em 2010, estamos nos transformando na melhor equipe da F-1", afirmou o alemão, vice-líder do Mundial deste ano _ o líder é Hamilton, com três pontos a mais que o companheiro de time.

    "Acho que a Red Bull é a referência mais atual, mas estamos definitivamente chegando perto e acho que temos a possibilidade de nos transformarmos no melhor time da F-1 em termos de organização, capacidade. Estamos chegando lá e tomara que seja uma longa dominação."

    Na Espanha, a vantagem da Mercedes foi tão grande que Rosberg, o segundo colocado, chegou mais de 48 segundos à frente do terceiro, Daniel Ricciardo, da Red Bull. Uma margem tão grande que não acontecia desde o GP Brasil de 2007.

    "Eu sempre acreditei que este era um projeto bem sucedido e que eu estava certo em trocar a McLaren pela Mercedes. Mas eu nunca podia imaginar, quando conversei com Ross [Brawn] na mesa da cozinha da casa da minha mãe, que colocaríamos quase 50 segundos de vantagem sobre a Red Bull", afirmou Hamilton.

    "O time tem feito um trabalho mais que excepcional e me sinto abençoado de poder fazer parte disso. Foi a nossa quarta dobradinha em cinco corridas. É simplesmente inacreditável", completou o inglês.

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