Além das perguntas dos inúmeros jornalistas que estiveram no centro de treinamento da Barra Funda nesta terça-feira, para a apresentação de Alan Kardec, o atacante teve que responder a uma questão feita por Carlos Miguel Aidar, presidente do São Paulo.

Antes do encerramento da entrevista coletiva, o cartola tricolor voltou-se para o novo reforço e quis saber se, até o fim do Campeonato Brasileiro, ele irá fazer mais gols do que Luis Fabiano, artilheiro da equipe na temporada, com 13 gols.

"Complicado, presidente. É difícil, por se tratar do Luis, um jogador fantástico, que faz muito gols. Não sei dizer. Se terminar igual. fica bom para todos: para mim, para o Luis e para o São Paulo. Independentemente de quem marcar os gols, estaremos fazendo de tudo para que saíam as vitórias", despistou Kardec. 

Ao longo da coletiva, porém, a maioria das perguntas girou em torno da polêmica sobre sua negociação. 

Questionado se, além dos cerca de R$ 14 milhões pagos ao Benfica (POR), ele estaria valendo também o rompimento de relações entre as atuais diretorias de São Paulo e Palmeiras -clube ao qual estava vinculado-, o centroavante se valorizou.

"Tudo aconteceu pelo que estou fazendo. Se não estivesse fazendo tudo isso, não haveria essa fumaça. Fico feliz por ter vivido bons momentos por onde passei. Quero dar continuidade e fazer ainda melhor."

"Se estou valendo tanto, eu não sei. Só sei que tenho que entrar em campo e justificar tudo isso que aconteceu durante esse período."