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    Ser preterido pela seleção após 'tantos sacrifícios' foi difícil, confessa Mano

    ALEX SABINO
    DE SÃO PAULO
    TOMÁS ROSOLINO
    DO "AGORA"

    16/05/2014 02h00

    Mano Menezes, 51, levou tempo para se recuperar do baque. Em julho de 2010, ele foi contratado para ser técnico da seleção. Não apenas isso, para liderar a equipe na Copa do Mundo no Brasil. Uma oportunidade única.

    Demitido em novembro de 2012, foi substituído por Luiz Felipe Scolari. A troca o abateu. "Os momentos posteriores [à demissão] foram difíceis", confessou.

    Agora de longe, ele acredita que o Brasil ganhará o título mundial com Felipão. Nada de novo, já que Mano tem certeza de que o mesmo aconteceria se ele estivesse no comando da seleção.

    Em entrevista à Folha nesta quinta (15), no Centro de Treinamento do Corinthians, o treinador falou sobre a seleção, a volta ao clube de Parque São Jorge, a necessidade de negociar Alexandre Pato e se queixou sobre as análises que a imprensa faz do futebol atual.

    "Marcar bem é bonito", lembra, reafirmando o que já havia dito em 2007.

    *

    Folha - Você já disse que no Corinthians os investimentos devem ser muito bem trabalhados. Na seleção, não havia esse problema. Era mais fácil ser técnico da seleção?
    Mano Menezes - Em compensação, tinha outros [problemas]. Toda vez que convocava alguém, incomodava alguém. Seleção é diferente por isso. Você pode chamar os melhores. Lá, você convoca e tem o jogador que deseja, embora tenha por um período muito curto. No clube, você tem mais intimidade com o atleta, trabalha com ele todos os dias. Na seleção, você faz uma convocação de 30 em 30 dias, ou períodos maiores , e tem o jogador por dois dias.

    Se a gente olhar a sua última convocação (contra a Argentina, em novembro de 2012), 11 jogadores estão na Copa. Ou seja, a base da seleção que vai para o Mundial é a sua base. Como você se sente com isso?
    Bem. Sinto-me bem.

    Mas que análise faz disso? O trabalho estava no caminho certo?
    Exatamente. Nove jogadores que estão na lista [para a Copa] foram convocados pela primeira vez por mim. Isso me deixa tranquilo em relação a tudo o que foi feito e que muita gente questionava ou não entendia. Foi um período difícil de construir novamente uma seleção. O Brasil havia saído de uma Copa [de 2010] com derrota. Havia vários jogadores com idade bem avançada e que dificilmente estariam no torneio seguinte. Então a modificação precisava ser grande. Escolheu-se este caminho.

    E você assumiu com a ideia de renovação, que já é difícil em um clube...
    Imagina na seleção! Mas tinha de ser feita. Sempre penso o seguinte: o que é combinado não é caro. Quando fui convidado para ser técnico da seleção, logo depois da negativa do Muricy [Ramalho], eu quis saber o que esperavam do trabalho. O que as pessoas da CBF [Confederação Brasileira de Futebol], o presidente Ricardo [Teixeira, à época] queriam. Eles queriam renovação porque faziam a avaliação de que aquele deveria ser o caminho.

    Uma coisa que foi comentada e eu gostaria de saber se você acha ser verdade. O Felipão já havia sido convidado quando você era o técnico da seleção?
    Não sei.

    Você alguma vez falou com o Felipão após ter saído da seleção?
    Não.

    Não houve nenhum contato?
    Nunca conversamos. Conversei com o Parreira. Inclusive entreguei pessoalmente a ele todos os dados do trabalho até então. Estávamos os dois no Rio. Sempre tive uma relação próxima com o Parreira, inclusive no período em que dirigi a seleção.

    Acha que o Brasil vai ganhar a Copa do Mundo?
    Acho. Creio que o Brasil vai ganhar a Copa.

    Com você no comando, ganharia também?
    Acho que também ganharia. Não creio que o técnico seja a parte principal. O principal para ganhar a Copa são os jogadores e eles foram bem escolhidos. Neste período de quatro anos foi nítida a evolução deste grupo. Esta é a parte principal disso.

    Depois que saiu, você ficou um período sem falar. Quando tempo demorou para aceitar que estava fora da seleção?
    A questão não é aceitar. É ter iniciado um novo trabalho neste período. Acho que aceitei um pouco cedo demais. Não deveria ter ido dirigir o Flamengo [ficou de junho a setembro de 2013]. O trabalho de técnico exige muito mentalmente. As exigências diárias para um clube de ponta, hoje em dia, são imensas. Quase desumanas, diria.

    Você acha que aceitou cedo demais por você mesmo ou pelo Flamengo?
    Eu só penso em mim neste aspecto. Não posso analisar pelos outros.

    A demissão da seleção foi um demônio que você teve de exorcizar?
    Os momentos posteriores foram difíceis. Depois de todo o sacrifício feito na primeira parte do trabalho, quando este vai começar a surtir efeito, você é preterido...

    Se tivesse vencido a Copa América-2011 ou a Olimpíada-2012, teria ficado no cargo?
    São preferências dos dirigentes. Eu respeito. Há ligação direta com segurança em colocar Felipão e Parreira, os dois últimos campeões do mundo. Isso exime [os dirigentes] de muita coisa.

    Desse tempo que você ficou fora do Corinthians, o que você mudou e o que o Corinthians mudou?
    Corinthians está muito diferente. Primeiro, pela estruturação do clube. Segundo, pelo momento que viveu [os títulos da Libertadores e Mundial]. Sempre quando [o time] passa por momento vencedor, os sentimentos são muito complexos e isso vai mudando o comportamento de todos dentro do clube. Quando você chega, precisa ter sensibilidade para entender isso e ir com calma, tentando modificar o que acha que precisa ser modificado e com cuidado, porque a reação é proporcional às conquistas.

    Reação a mudanças?
    Sim, claro. Nós reagimos a mudanças. De modo geral, o ser humano não gosta que mexam com o que ele conquistou e o que acha ser certo. Chega alguém e começa a propor mudanças. Óbvio que essas reações são fortes.

    O que é bem diferente do que quando chegou da primeira vez (no final de 2007). Na época, conseguiu montar o time à sua imagem e semelhança em pouco tempo.
    Absolutamente diferente porque o Corinthians havia caído para a segunda divisão. No momento de derrota, a humildade é regra. Todos estão mais abertos a mudanças, a novas propostas que estão chegando. O momento é propício. Vivi isso no Corinthians e no Grêmio [clube que também dirigiu na Série B, em 2005]. O Corinthians de agora é completamente diferente, embora houvesse a necessidade, a ideia de mudança e por isso fui contratado.

    Olhando para a seleção de 2010 e a volta agora para o Corinthians. Qual foi o ganho que você teve na seleção e que trouxe agora para o Corinthians?
    As variações táticas necessárias que o futebol traz, o conhecimento e vivência com grandes jogadores nos clubes europeus, os diálogos que tivemos no período me enriqueceram bastante. Entender o que os grandes técnicos estavam fazendo neste período. Isso dá muito mais conhecimento.

    Sobre a renovação, você deu chance a Neymar. Mas queria que comentasse a evolução de Paulo Henrique Ganso e Alexandre Pato. Eram presenças quase certas e acabaram não sendo convocados. O que você acha que aconteceu neste período?
    São questões diferentes. O Pato já fazia parte da seleção e jogava em grande clube da Europa [o Milan, da Itália]. Tinha feito a trajetória sonhada pela maioria dos jogadores que estão no Brasil. Ganso não passou por isso ainda. O que aconteceu com os dois é normal no futebol. Não é a primeira vez que se cria expectativa em relação a alguns e estas não acontecem. Não sei a resposta do motivo. É a lei natural do futebol. Assim como as vezes alguns nos surpreendem e se transformam em jogadores extraordinários, outros não chegam. Não envolve apenas a parte técnica de jogar. Entra o quanto você quer aquilo, o quanto se compromete, o quanto quer atingir o objetivo traçado. Às vezes, você é um jogador extraordinário, mas a concorrência na sua posição também é extraordinária no período. É natural.

    O Tite disse à Folha que conversou certa vez com o Pato, antes de sair do Corinthians. Disse a ele que precisava entender o clube em que estava jogando. Tinha de entender as características da torcida. Traduzindo: pediu para o atacante dar mais sangue em campo. Sei que pode ser o jeito de ser dele, mas você acha que o Pato tinha a personalidade muito blasé para jogar no Corinthians?
    [Pensativo] Pois é. Eu penso que quando a gente vai contratar um jogador, deve pensar nisso. Porque conhece o clube em que está. Sabe como é a característica do jogo que o seu torcedor quer ver. Você pensa nisso na hora de contratar. Mas não contrata apenas jogador que dê carrinho. Não vai pedir para o seu camisa 10 dar carrinho a todo momento, por exemplo. Você tem outros jogadores para fazer isso. Depende de instantes, de como as coisas acontecem. Pato chegou no Corinthians em momento em que aqui existia um grupo muito vencedor. Elenco que, com todos os direitos, queria as glórias dessas vitórias. E entrou um novo jogador neste ambiente. E não foi um jogador querendo buscar o espaço. Chegou um se achando dono do espaço porque o Pato tinha prestígio como tal. A negociação envolveu valores grandes e se criou a expectativa proporcional. O rendimento em campo não foi esperado e se estabeleceu o problema. A gente tinha de resolver. E resolver da melhor maneira possível para todas as partes. Foi isso o que a gente fez. O Pato está mais contente, o torcedor do Corinthians está mais contente, o Jadson está mais contente...

    E você está mais contente?
    Estou porque ganhei um jogador de uma posição que não tinha [Jadson]. E talvez o Pato fizesse função de um jogador que nós temos, sem comparar a qualidade deste ou daquele.

    Vê o Pato voltando para o Corinthians?
    Ah, futebol é muito dinâmico. Você jura que certas coisas não acontecem e quando vê... Você imaginava ver uma negociação entre São Paulo e Corinthians?

    Mano, você está mais impaciente com determinadas perguntas nesta volta ao Corinthians?
    Não.

    Pergunto isso por causa de perguntas sobre recuos da equipe em campo e expressões como "o time recuou" ou o "a equipe se acovardou"...
    Não gosto dos termos que alguns estabeleceram para o futebol. Acho que estes termos colaboram com a violência que queremos combater. Não acho que ninguém se acovarda e não acho que este termo deva ser usado no futebol. Então, me incomoda. A questão de puxar o time para trás... O que me incomoda é a ignorância futebolística. Porque ninguém puxa um time para trás. Ninguém gosta disso.

    E isso vem de onde? Olhar apenas um time em campo e não ver o outro?
    Isso é querer jogar para a torcida. Se o time recuou porque não conseguiu manter o adversário lá atrás e o adversário teve competência para avançar e você analisar isso tecnicamente não tem o mesmo efeito na cabeça do torcedor do que dizer "o treinador puxou o time para trás". Isso não é correto e não gosto de análises que não sejam corretas. Se faz isso por desconhecimento, todos nós podemos buscar conhecimento no meio em que trabalhamos e temos a obrigação de fazer isso. Mas não acho que seja desconhecimento. É ter de jogar para o torcedor. É algo que tem limites. Não gosto das diferenças de análises das mesmas coisas. Por exemplo: o San Lorenzo joga com o Cruzeiro pela Libertadores e se defende do mesmo jeito que o Corinthians se defendeu em Barueri contra o São Paulo. O Corinthians é "retranqueiro" e o "San Lorenzo" é inteligente. Esta análise não serve para mim. Eu respeito se você achar que os dois são retranqueiros ou achar que os dois são inteligentes. Mas não pode achar uma coisa no domingo e achar outra na quarta. Não pode dizer que um time só se defendeu e no fim do jogo, olha as estatísticas e o time que se chutou mais do que o que atacaou. Há uma incoerência gritante e isso faz mal ao futebol. Muitos dos problemas que estamos tendo é porque não analisamos corretamente o que está acontecendo. Acho que a imprensa precisa assumir essa parte.

    Em 2007, na semifinal Santos e Grêmio da Libertadores, o Grêmio ganhou por 2 a 0 em Porto Alegre, perdeu por 3 a 1 na Vila Belmiro e se classificou. Depois do jogo, o Vanderlei Luxemburgo [técnico do Santos] fez um discurso dizendo que um dia ganharia a Libertadores, mas "jogando bola". Insinuando que o seu time era muito defensivo. Você deu uma resposta que foi: "marcar bem também é bonito". Marcar bem também é bonito, Mano?
    Claro que é. Não tenha dúvida. Eu tenho a obrigação, como técnico, de escolher o que de melhor meu time deve fazer para cada jogo. Há jogos em que marcar bem é o melhor que se pode fazer. Marcar bem e depois atacar. Há partidas em que você sabe que não vai ter dez bolas no primeiro tempo e dez no segundo para fazer gols. Jogar na Vila, contra aquele time do Luxemburgo, que era muito bom, é óbvio que você não vai ter isso [muitas chances de gol]. Querer tê-las é uma maneira errada de enxergar o jogo e você vai perder. Se eu me julgo conhecedor de futebol, tenho de saber disso e fazer o que é melhor para a equipe buscar o sucesso naquele confronto. Defender-se bem sem fazer falta toda hora, sem dar pontapé. Só se defender não é bonito. Mas se defender bem é bonito.

    Falando da equipe atual, mais especificamente do Renato Augusto. Você já consegue confiar nele para ser seu titular ou a sequência de lesões abalou isso um pouco?
    Confiança a gente conquista. Isso eu falei para os jogadores quando assumi o Corinthians neste ano. Não adianta eu chegar para eles e dizer: eu quero que vocês confiem em mim, mereço mais confiança. São palavras vazias e não fazem você ter o resultado que quer. Confiança você conquista com várias performances, partidas, treinos... O jogo amistoso de quarta contra o Atlético-PR foi um daqueles que aumenta a confiança do jogador. Mas é óbvio que precisamos mais. A gente fez de tudo neste ano para que seja diferente. E levamos um susto, a três dias da estreia do Brasileiro, estava tudo bem e tivemos um retrocesso [Renato teve uma inflamação no joelho direito]. A partir dali, as coisas voltaram ao caminho, mas precisamos ver dentro de campo.

    O Campeonato Brasileiro deste ano vai ter uma paralisação por causa da Copa do Mundo. Quando é assim, é a gente vai perceber mais a diferença que um técnico pode fazer?
    O que vai fazer muita diferença será o plantel que teremos à disposição. O segundo semestre será duro. Teremos muitos jogos e o tempo será menor ainda. Não tem como ser bom técnico se não há peças de reposição. Vai ter lesão, suspensão, Copa do Brasil. Brasileiro. Daqui a pouco, serão dois ou quatro jogos decisivos em duas semanas. Se você não tiver grupo, não tem como chegar na reta final das competições com chances de ganhar. O treinador é uma parte bastante importante, mas mais importante hoje na gestão de tudo isso do que exclusivamente na parte tática do jogo, como elemento que vai decidir a partida.

    Quantos reforços você vai precisar?
    Três, no máximo.

    Você citou o San Lorenzo. A campanha ruim dos times brasileiros na Libertadores significa alguma coisa [nenhuma equipe do país chegou à semifinal]?
    Não. Já ouvi que o futebol brasileiro está em crise, que precisa repensar. Essas análises a gente precisam mudar. O Paraguai não vai à Copa mas tem um semifinalista [o Nacional]. E a Bolívia [o Bolívar avançou para as semifinais]? Faz 20 anos que a gente chega entre os semifinalistas. Um dia ia ficar sem. E acho que o Cruzeiro poderia estar entre os quatro. O Atlético também. O Grêmio é outro que poderia estar entre os quatro. Torneio é torneio. Eu me lembro que, em 2007, com o Grêmio, a gente foi jogar contra o Cerro Porteño-PAR no Olímpico precisando ganhar para se classificar. Vencemos por 1 a 0 com gol aos 36 do segundo tempo. Primeiro adversário no confronto de mata-mata: o São Paulo. Aquele São Paulo do Muricy, tricampeão brasileiro. Passamos. O time cresceu, cresceu, chegou à final e perdeu para o Boca Juniors-ARG que tinha Riquelme, Palacio, Palermo... Você não pode dizer que o futebol de um país está em crise por causa de um torneio. Acho que há vários aspectos que a gente precisa melhorar. Ano passado a gente ganhou e os problemas são os mesmos. Não houve uma piora significativa em algo.

    Você vê alguma equipe como o São Paulo daquela época, o seu Grêmio de 2007, hoje em dia?
    Isso é cíclico. O Santos, até bem pouco tempo atrás, conseguiu ser uma equipe duradoura. Quando se consegue fazer isso... O Cruzeiro vem conseguindo fazer isso e não sei se vai manter depois da eliminação. Há as questões econômicas. Tem o Everton [Ribeiro] que não foi vendido porque o Cruzeiro acreditou que deveria manter para ganhar a Libertadores que o Galo tinha vencido no ano anterior. Você tem de ver como será a projeção do segundo semestre. Tudo isso está envolvido. Se o Cruzeiro conseguir manter, será a equipe a ser batida. Foi o time que ganhou o Brasileiro no ano passado.

    E a torcida pega no pé do técnico.
    Isso é normal. Você já viu a torcida não pegar no pé do técnico? Por quê? Porque tem de ter alguma coisa nas escolhas do Marcelo [Oliveira, treinador do Cruzeiro] para você falar que foi por isso que o time perdeu a vaga. E não foi. Você viu a bola que bateu nas duas traves? Futebol é assim. As coisas se encaixam para você ganhar e as vezes desencaixam para perder. Uma bola muda tudo.

    E você viveu o maior "bola muda" de todos os tempos na história do futebol. (Em 2005, Mano Menezes era treinador do Grêmio no jogo que ficou conhecido como "A Batalha dos Aflitos". O Náutico perdeu dois pênaltis, os gaúchos tiveram quatro jogadores expulsos e, mesmo assim, venceram por 1 a 0 e conseguiram o acesso para a Série A do Campeonato Brasileiro)
    Eu vivi uma coisa que não existe. Não é isso? Só existiu naquele dia. Mas [o time] encaixou a ganhou. Não estava escrito para ganhar daquele jeito? E o Galo no ano passado? Foi campeão com defesas do Victor e momentos incríveis. Não dá para simplificar tanto e essa simplificação está atrapalhando. Exime outras coisas que temos de analisar.

    O quê?
    A estrutura do futebol, a visão que nossos dirigentes tem, que é amadora. Nunca executamos o profissionalismo que pregamos. Há a falta de um referencial duradouro. Você vê um clube ganhar tudo durante um período e pensa que eles sabem tudo de futebol. Passa um período e descobrem que não aprenderam nada e não conseguem repetir. Falta um monte de coisa.

    O Corinthians aprendeu?
    É... Acho que aprendeu.

    Ser técnico da seleção, imagino, seja bom mas a conta é alta. E do Corinthians?
    Quase igual. Clubes como Corinthians e Flamengo são os que mais se aproximam da seleção brasileira. A paixão clubística é maior. É fascinante pelo tamanho de tudo, mas também é extramente desgastante. Mas vale a pena. O pacote é completo. Não dá para ficar apenas com a parte boa.

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