Apenas um grupo participou da licitação para construção e reforma das instalações da parte norte do Complexo Esportivo de Deodoro, na zona norte. As construtoras Queiroz Galvão e OAS ofereceram mais de R$ 643 milhões e, na ausência de concorrentes, arremataram o serviço nesta terça (3). Elas formam o "Consórcio Complexo Deodoro."
O empreendimento é a principal preocupação do COI (Comitê Organizador Internacional) devido aos atrasos em relação às obras para a Olimpíada 2016. Em 9 de abril, 18 federações esportivas presentes na assembleia da organizadora, em Belek, na Turquia, pediram um plano B.
O Complexo Esportivo de Deodoro está orçado em R$ 800 milhões, e o dinheiro virá do ministério do Esporte. A Empresa Olímpica Municipal (EOM) e a RioUrbe são as autarquias responsáveis pelo empreendimento, que receberá 11 modalidades olímpicas e quatro paralímpicas. O local foi dividido em duas áreas cortadas pela linha férrea: Norte e Sul.
O contrato assinado pela prefeitura com a Queiroz Galvão e OAS prevê 10 meses de operação e, após a Olimpíada de 2016, seis meses para desmontagem das estruturas e adequações das instalações existentes. Segundo a prefeitura, os trabalhos devem iniciar no segundo semestre de 2014 e serão concluídas no primeiro semestre de 2016.
A parte norte inclui o circuito de canoagem slalom, a pista de mountain bike, a pista de BMX, o Centro Nacional de Tiro Esportivo, a Arena de Rúgbi e Combinado do Pentatlo Moderno, a Arena Deodoro (esgrima do pentatlo moderno e preliminares do basquete feminino), o Centro de Hóquei sobre Grama e a piscina do pentatlo moderno.
Já a região sul vai abrigar o Centro Nacional de Hipismo, onde acontecem as competições de cross country, saltos e adestramento e onde também serão construídas a nova clínica veterinária e a Vila dos Tratadores. Essa parte está orçada em R$ 157 milhões. Os envelopes com as propostas deverão ser abertos na próxima semana.
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