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    Renault afirma que não colocará departamento de motores à venda

    TATIANA CUNHA
    ENVIADA ESPECIAL A SILVERSTONE

    02/07/2014 10h57

    Apesar das recentes sugestões de que a Red Bull poderia comprar a fábrica da Renault em Viry-Chatillon, na França, e assumir a produção de seus próprios motores, Rob White, chefe de F-1 da fabricante francesa, negou que o negócio será concretizado.

    "Neste momento não há nenhuma intenção de vender nosso departamento de motores em Viry. A fábrica ainda é uma subsidiária da Renault", declarou o dirigente.

    Nas últimas semanas, depois de seguidas falhas nos propulsores franceses, a Red Bull passou a ser cada vez menos "política" em suas críticas.

    Após o GP da Áustria, no qual o melhor carro com motor Renault foi o de Daniel Ricciardo, apenas na oitava colocação, Christian Horner, chefe da Red Bull, disse que o desempenho da Renault era "inaceitável".

    Na terça (1), em evento da equipe em Milton Keynes, Horner voltou a criticar a parceira e afirmou que as suspeitas de que os propulsores franceses seriam menos potentes que os da concorrência já vinham desde 2012 e que um dos principais problemas era o fato de a Red Bull não ser a prioridade exclusiva da Renault, como acontece com Mercedes e Ferrari, já que ambas possuem equipes na F-1.

    O dirigente disse ainda que a Red Bull estava estudando várias opções para 2016 sobre o que fazer em relação aos motores.

    White, por sua parte, afirmou que, mesmo que a equipe assumisse a fábrica em Viry-Chatillon, esta não seria a solução mais adequada para a tetracampeã mundial.

    "Não é possível simplesmente colocar um nome novo no motor e começar tudo do zero. Mesmo a Honda [que voltará à F-1 em 2015] não pode fazer exatamente o que quer", afirmou o dirigente da Renault sobre o fato de o desenvolvimento dos motores ser congelado pelo regulamento da F-1.

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