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    Novos argentinos do Palmeiras deixam rivalidade entre países de lado

    DIEGO IWATA LIMA
    DE SÃO PAULO

    15/07/2014 14h15

    Pablo Mouche, 27, atacante, e Fernando Tobio, 24, zagueiros, foram apresentados ontem como jogadores do Palmeiras pregando respeito.

    Indagados se conheciam a música "Decime que se siente", canção zombeteira contra brasileiros, que tornou-se hino da torcida argentina durante a Copa do Mundo, a dupla rechaçou até mesmo conhecer a letra.

    "Eu já escutei, mas não sei a letra", afirmou Mouche, com um sorriso irônico. "A verdade é que aprendi a ser profissional desde muito pequeno e jamais cantaria essa ou outra canção para um colega de clube", afirmou.

    "Isso de canções é folclore, deixo para os torcedores", completou Tobio.

    A dupla também não quis polemizar quanto à Bola de Ouro do Mundial, concedida ao conterrâneo Lionel Messi. A escolha da Fifa foi criticada no país vizinho, inclusive pelo ídolo maior Diego Maradona.

    "Houve muitos jogadores de alto nível, como Robben, Neymar e Messi. Mas, se a Fifa o escolheu, deve ter os seus motivos. Melhor perguntar para a Fifa, então", diz Mouche.

    "A mim, me parece que Mascherano também fez um bom Mundial", disse Tobio.

    Cesar Greco/Ag.Palmeiras/Divulgação
    O argentino Pablo Mouche durante treino do Palmeiras
    O argentino Pablo Mouche durante treino do Palmeiras

    INTERCÂMBIO

    Os argentinos também não quiseram entrar na polêmica quanto à possibilidade da seleção brasileira contratar um comandante estrangeiro no futuro próximo. Na segunda (14), o técnico Ricardo Gareca afirmou que tal ideia seria uma loucura.

    "Os dirigentes brasileiros é que têm de saber o que será melhor para a seleção, se um brasileiro ou estrangeiro", disse Mouche.

    "Capazes, os argentinos são. Mas talvez para os brasileiros seja mais fácil, pois eles já conhecem melhor os jogadores", completou Tobio.

    Mouche também negou que tanto ele quanto Tobio terão facilidades para se tornarem titulares por terem a mesma nacionalidade do chefe.

    "Não existe isso, terei de trabalhar para conseguir a titularidade. Nunca trabalhei com Ricardo antes, mas se ele confiou em mim, é porque acha que posso fazer um bom trabalho", afirma Mouche.

    "Claro que o fato de o Gareca, com quem trabalhei no Vélez, estar aqui, facilitou minha adaptação. Mas estou aqui para conquistar meu espaço trabalhando", finalizou Tobio.

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