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    Valdivia sai do Palmeiras e deixa um vazio de ídolos no ano do centenário

    DIEGO IWATA LIMA
    DE SÃO PAULO

    16/07/2014 02h00

    Acabou nesta terça (15), de maneira quase silenciosa, a passagem pelo Palmeiras de um dos jogadores mais significativos para a torcida alviverde na última década.

    A saída de Valdivia, inventor do malfadado drible "chute no vácuo", no qual fingia chutar a bola, para depois sair com ela dominada, deixa um vazio de ídolos entre os torcedores no ano do centenário alviverde.

    Embora odiado pela uniformizada Mancha Verde, o meia chileno ainda era o mais festejado pelo restante do estádio durante os jogos.

    O clube não se manifestou oficialmente. Foi o próprio Valdivia quem anunciou, via Instagram, que estava se transferindo para o Al Fujairah, dos Emirados Árabes.
    "Espero que vocês entendam e vejam que sou eternamente agradecido a vocês", escreveu o chileno.

    Dos 5,5 milhões de euros da transação, (aproximadamente R$ 16 milhões) 54% ficam com o Palmeiras e 36% vão para o conselheiro Osório Furlan.

    Valdivia tinha direito a outros 10%, que serão usados para custear a multa contratual imposta pelo ex-clube do jogador, o Al Ain, pela volta dele a um time dos Emirados.

    Depoimento emocionado à parte, o jogador, que já viajou para o Oriente Médio, não queria ficar. Estava magoado com a diretoria, que não o parabenizou pela convocação para a Copa.

    O Alviverde também não via a hora de se ver livre de Valdivia. Entre salários, premiações e parcelas do empréstimo feito para contratá-lo, o atleta custava cerca de R$ 1,2 milhão por mês.

    A segunda passagem dele pelo Palmeiras acaba com tom oposto ao da primeira.

    Quando chegou, em 2006, era praticamente um desconhecido. Tornou-se ídolo com atuações dignas de aplauso e ganhou o Paulista de 2008 como protagonista.

    Foi com esse status, em 2010, que o camisa 10 retornou por quase R$ 14 milhões, e vencimentos próximos de R$ 450 mil mensais.

    Mas, com muitas lesões e momentos complicados fora dos campos, Valdivia não cumpriu a expectativa. Na bagagem, leva somente a Copa do Brasil de 2012, um rebaixamento no mesmo ano e a Série B de 2013.

    Cesar Greco-7.jul.2014/Ag.Palmeiras/Divulgação
    O meia chileno Valdivia durante treino do Palmeiras
    O meia chileno Valdivia durante treino do Palmeiras
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