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    Brasil está com minoria e 15 dos técnicos da Copa continuam no cargo

    DE SÃO PAULO

    18/07/2014 15h18

    Cinco dias após o fim da Copa do Mundo, 27 das 32 seleções que disputaram a competição já sinalizaram os planos para o futuro. O Brasil está em um grupo minoritário, de 12 federações nacionais que preferiram trocar o comando das equipes.

    A maioria, 15, prefere a manutenção das comissões técnicas, enquanto cinco ainda não têm situação definida.

    Recomeçar é a palavra de ordem na CBF. Luiz Felipe Scolari foi demitido e seu substituto deve ser anunciado na próxima semana.

    A posição brasileira é exceção entre os todos os classificados para as oitavas de final. Nenhuma outra federação sacou o técnico depois da Copa.

    Campeão mundial, Joachim Löw saiu fortalecido da competição e está confirmado na seleção alemã até o fim da Eurocopa de 2016.

    Derrotada na final, a Argentina não sabe se Alejandro Sabella continuará no cargo. A federação quer a renovação do contrato, mas o técnico ainda não confirmou se continua.

    Na Holanda, a mudança segue um planejamento. Louis van Gaal já havia divulgado antes da Copa que trocaria a seleção pelo Manchester United. Seu substituto, que herda uma equipe jovem, também já era conhecido: Guus Hiddink. Ele ficará até a Eurocopa, quando passa o bastão para Danny Blind.

    Para Nigéria, Argélia, Grécia e Suíça, as mudanças no comando dos times passam pela renúncia dos técnicos.

    Peter Powell - 17.jul.2014/Efe
    Louis van Gaal (esq.) é apresentado por Bobby Charlton no Manchester United
    Louis van Gaal (esq.) é apresentado por Bobby Charlton no Manchester United

    Além da Van Gaal, apenas outros dois técnico que trabalharam no Mundial e que não permaneceram no cargo já estão empregados. Cesare Prandelli deixou a Itália para assumir o Galatasaray, da Turquia, enquanto o bósnio Vahid Halilhodzic saiu da Argélia e foi contratado pelo também turco Trabzonspor.

    Curiosamente, a aposta na continuidade do trabalho é maior entre as seleções eliminadas na fase de grupos. Dos 16 técnicos, nove deles continuam no cargo, seis não permanecem e um aguarda definição.

    As cinco seleções com situação indefinida estão na América Latina. Além da Argentina, a lista conta com Colômbia, Uruguai, Costa Rica e Equador. Com a Copa América em 2015, as federações correm contra o relógio.

    QUEM PERMANECEU
    Ange Postecoglu - Austrália
    Didier Deschamps - França
    Fabio Capello - Rússia
    James Appiah - Gana
    Joachim Löw - Alemanha
    Jorge Sampaoli - Chile
    Jürgen Klinsmann - Estados Unidos
    Marc Wilmots - Bélgica
    Miguel Herrera - México
    Niko Kovac - Croácia
    Paulo Bento - Portugal
    Roy Hodgson - Inglaterra
    Safet Susic - Bósnia-Herzegóvina
    Vicente del Bosque - Espanha
    Volker Finke - Camarões

    QUEM SAIU
    Alberto Zaccheroni - Japão
    Carlos Queiroz - Irã
    Cesare Prandelli - Itália
    Fernando Santos - Grécia
    Hong Myung-bo - Coreia do Sul
    Louis van Gaal - Holanda
    Luis Suárez - Honduras
    Luiz Felipe Scolari - Brasil
    Ottmar Hitzfeld - Suíça
    Sabri Lamouchi - Costa do Marfim
    Stephen Keshi - Nigéria
    Vahid Halilhodzic - Argélia

    SITUAÇÃO INDEFINIDA
    Alejandro Sabella - Argentina
    Jorge Luis Pinto - Costa Rica
    José Pékerman - Colômbia
    Oscar Tabárez - Uruguai
    Reinaldo Rueda - Equador

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