A nova comissão técnica da seleção brasileira, anunciada nesta quarta-feira, terá velhos conhecidos do técnico Dunga e do coordenador de seleções da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), Gilmar Rinaldi.

A dupla chamou o ex-goleiro Taffarel, seus companheiros na conquista do tetracampeonato mundial, em 1994, para a função de preparador de goleiros. E convocou Mauro Silva, outro parceiro de 20 anos atrás, para o cargo de segundo auxiliar técnico.

O ex-volante, aliás, irá inaugurar um novo cargo, o de auxiliar rotativo, um integrante da comissão técnica que será chamado para trabalhar em uma ou duas partidas. E que será substituído depois disso.

"O Mauro Silva vai ficar com a gente nos jogos nos Estados Unidos [contra Colômbia e Equador, nos dias 5 e 9 de setembro]. Criamos esse cargo para trazer auxiliares que estarão lá com uma só recomendação: serem críticos dos nossos trabalhos", afirmou Rinaldi.

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"Trouxemos alguns atletas campeões do mundo para a seleção ter um DNA de campeões. É o que outras seleções fazem", adicionou Dunga.

O auxiliar técnico fixo do treinador também será um ex-companheiro dele. Andrey Lopes, o Cebola, com quem o gaúcho trabalhou no Internacional, irá repetir a parceira na CBF –em 2010, o cargo era de Jorginho, mais um velho conhecido de Dunga.

Outra novidade será a presença de Fábio Mahseredjian, do Grêmio, como preparador físico, no lugar de Paulo Paixão.

Rodrigo Lasmar, do Atlético-MG, que já integrava a comissão técnica na Copa-2014, foi promovido ao cargo de médico principal da seleção.

	Antonio Gaudério/Folhapress
	Dunga comemora gol do Brasil contra a Colômbia seguido por Mauro Silva na Copa América de 1997