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    Auxiliar convidado, Mauro Silva diz que cargo na seleção não é remunerado

    DE SÃO PAULO

    24/07/2014 16h02

    Antonio Gaudério/Folhapress
    Dunga comemora gol do Brasil contra a Colômbia seguido por Mauro Silva na Copa América de 1997
    Dunga comemora gol do Brasil contra a Colômbia seguido por Mauro Silva na Copa América de 1997

    Um dia depois de ser anunciado como assistente técnico pontual da seleção nas duas primeiras partidas da nova "era Dunga", o ex-volante Mauro Silva afirmou nesta quinta-feira (24) que o cargo não será remunerado e que aceitá-lo não muda a forma como ele vê o futebol brasileiro.

    Companheiro do treinador no meio-campo da conquista do tetra, em 1994, o ex-jogador do La Coruña irá integrar a comissão técnica nos amistosos contra Colômbia e Equador, dias 5 e 9 de setembro, nos EUA.

    Segundo Dunga e o coordenador de seleções da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), Gilmar Rinaldi, o cargo será rotativo. A ideia é chamar grandes nomes, de preferência campeões do mundo, para ocupar o posto a cada apresentação da seleção.

    "Minhas atribuições serão exclusivamente técnicas e restritas as duas partidas amistosas a serem disputadas nos Estados Unidos no próximo mês de setembro: com a experiência adquirida ao longo de 13 anos no futebol europeu e mais de dez anos na seleção, espero auxiliar a nova comissão e os atletas que serão convocados com observações táticas, técnicas e comportamentais", disse Mauro Silva, em nota oficial.

    Editoria de arte/Folhapress

    O ex-volante já entrou em atrito com a CBF devido a publicidade de cerveja, abandonou a seleção antes de uma viagem por temer violência e até pouco tempo atrás detonava a administração da entidade.

    Há um ano e meio, declarou em entrevista à ESPN Brasil, que a entidade era "um brinquedo de meia dúzia" e que, para o órgão, a "prioridade não é o futebol".

    "Penso que contribuir com a seleção de forma técnica, pontual e não remunerada em nada reduz a legitimidade das opiniões que tenho emitido sobre a necessidade de melhorias estruturais no futebol brasileiro", completou Mauro Silva.

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