O presidente do Palmeiras, Paulo Nobre, emitiu uma nota na noite desta sexta-feira (25) para repudiar a decisão tomada pela Polícia Militar para a segurança dos torcedores que vão ao clássico contra o Corinthians, no domingo (27), em Itaquera, válido pelo Campeonato Brasileiro.

"O Palmeiras espera que a Polícia exerça seu papel de garantir segurança aos cidadãos e não concorda com esta transferência de responsabilidade. O clube se solidariza com seus torcedores e informa que já entrou em contato com o 2º Batalhão de Choque solicitando que se encontre uma solução para o problema", escreveu Nobre no site oficial do clube.

Inicialmente, estava previsto que a torcida do Corinthians utilizaria os trens da CPTM e o metrô para chegar ao jogo, enquanto os palmeirenses teriam de fretar ônibus.

Mas, a Mancha Alviverde, principal organizada do Palmeiras, afirmou, em seu perfil oficial no Facebook, que não vai acatar a sugestão da Polícia Militar de fretar ônibus e seguir para o jogo sob escolta. A organizada escreveu que vai ao Itaquerão de metrô.

À Folha, a PM informou que o plano tático diante da resposta da torcida uniformizada palmeirense ainda não está definido, mas que vai aumentar o efetivo nas estações.

CONFIRA A NOTA NA ÍNTEGRA

O presidente do Palmeiras, Paulo Nobre, vem a público repudiar a decisão da Polícia Militar de São Paulo de segregar a torcida palmeirense alegando que não conseguirá garantir segurança no metrô àqueles que forem assistir ao clássico contra o Corinthians, no próximo domingo (27).

O Palmeiras espera que a Polícia exerça seu papel de garantir segurança aos cidadãos e não concorda com esta transferência de responsabilidade. O clube se solidariza com seus torcedores e informa que já entrou em contato com o 2º Batalhão de Choque solicitando que se encontre uma solução para o problema.

	Ze Carlos Barretta/Folhapress
	O presidente do Palmeiras, Paulo Nobre, durante evento em São Paulo