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    Clássico é o maior desafio em quatro anos, diz PM

    DIEGO IWATA LIMA
    EDUARDO OHATA
    DE SÃO PAULO

    26/07/2014 02h00

    O primeiro clássico do Itaquerão –Corinthians x Palmeiras, neste domingo (27), às 16h –é, segundo a Polícia Militar de SP, seu maior desafio de segurança em estádios nos últimos quatro anos.

    O risco, que já era considerado alto pela PM, aumentou depois de a torcida organizada Mancha Alviverde decidir ir ao jogo de transporte público, em oposição à sugestão da polícia de que os 1.700 palmeirenses fossem em ônibus fretados e escoltados.

    "Trata-se do maior desafio desde os clássicos disputados no estádio Palestra Itália", diz o capitão Valdinei Arcanjo da Silva, do 2º Batalhão Policial de Choque da PM, um dos comandantes da operação deste domingo (27).

    Foi em fevereiro de 2010 que o Palmeiras recebeu um rival, no caso o São Paulo, pela última vez em seu estádio.

    Em reunião realizada na manhã desta sexta (25), na sede do 2º Batalhão do Choque, a polícia sugeriu que os torcedores organizados do Palmeiras fretassem ônibus e seguissem em comboio escoltado desde a zona oeste.

    Algumas horas depois, porém, a Mancha Verde publicou nota em seu perfil no Facebook. Alegando falta de tempo hábil para fretar ônibus, a torcida palmeirense disse que vai de metrô até o estádio na zona leste.

    Diante da decisão da Mancha, a PM teve de traçar um novo plano tático para a segurança do jogo.

    A nova sugestão da PM é para que os organizados palmeirense que vão ao Itaquerão se concentrem, a partir das 10h, na estação Palmeiras-Barra Funda da CPTM.

    Às 11h30, os palmeirenses partirão para a estação Luz da CPTM, onde farão baldeação e seguirão em trem exclusivo e direto para a estação Dom Bosco, que fica depois da Corinthians-Itaquera.

    Da estação Dom Bosco, os palmeirenses caminharão por 4 km, escoltados por policiais militares do Regimento de Cavalaria, ROCAM e do 39º Batalhão da PM responsável pela área do estádio.

    Antes de a Mancha desistir dos ônibus, a orientação era para que palmeirenses não filiados a torcidas organizadas desembarcassem na estação Artur Alvim do metrô, mais próxima do setor destinado aos visitantes.

    A PM também recomendou que os palmeirenses estejam "descaracterizados", sem roupas e cores identificadas ao Palmeiras.

    O desembargador Sérgio Antônio Ribas fez uma recomendação inusitada, pedindo aos jogadores para não provocarem a torcida rival, sob risco de serem acusados de incitação à violência.

    O efetivo da PM no estádio será de 470 policiais. A Guarda Civil Metropolitana vai disponibilizar 44 guardas e 13 viaturas. Haverá ainda 50 agentes do CET, 48 orientadores da Federação Paulista de Futebol, 80 seguranças particulares, 180 fiscais de catracas e outros acessos e 490 orientadores de público.

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