O San Lorenzo, que tem o papa Francisco como torcedor mais conhecido, chega à decisão da Taça Libertadores da América pela primeira vez e enfrentará o Nacional, do Paraguai.

Único dos principais clubes argentinos que jamais conquistou a maior competição interclubes do continente, ele se classificou nesta quarta-feira (30), mesmo derrotado pelo Bolívar por 1 a 0 em La Paz. No jogo de ida, em casa, havia goleado por 5 a 0.

David Mercado/Reuters

Villalba (à esquerda), do San Lorenzo, disputa a bola com Miranda, do Bolívar, na capital boliviana

Yecerotte marcou aos 46 minutos do segundo tempo no estádio Hernando Siles, a 3.600 m de altitude.

O Nacional também alcança uma decisão de Libertadores pela primeira vez. Na semifinal, eliminou o Defensor, do Uruguai.

As partidas da final ocorrerão nas duas próximas quartas-feiras. Primeiro em Assunção, depois em Buenos Aires.

A última edição com dois finalistas inéditos aconteceu em 2008, quando o Fluminense foi superado nos pênaltis pela equatoriana LDU, que era treinada pelo atual técnico do San Lorenzo, Edgardo Bauza.

Equipes da Argentina e do Paraguai não duelam numa final de Libertadores desde 1979, quando o Olimpia faturou diante do Boca Juniors o primeiro dos seus três títulos –os únicos do futebol paraguaio.