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    Promessa do tiro usa quintal de casa e bate-volta para seguir na ativa

    PAULO ROBERTO CONDE
    DE SÃO PAULO

    03/08/2014 02h00

    Promessa do tiro esportivo, Felipe Wu, 22, tem boas chances de se classificar para a Rio-2016 na pistola de ar.

    Ele despontou em 2010, com uma medalha de prata nos Jogos Olímpicos da Juventude, em Cingapura.

    Mas quase largou tudo em 2013. "Não podia depender do meu pai para sempre. Recebia R$ 1.800 do Bolsa Atleta, mas não pagava nem a munição", disse à Folha.

    Wu estava prestes a fazer a opção pelos estudos –cursa Engenharia–, mas só recuou depois de receber uma oferta para integrar a equipe de alto rendimento do Exército.

    Mesmo assim, ainda pena com a realidade do esporte nacional. "Eu treino em casa [em São Paulo], no quintal. Não é bom, mas não tenho o que fazer. Minha sorte é que chumbinho não faz barulho".

    Desde o começo deste ano, repete uma rotina curiosa.

    Ajudado pela Confederação Brasileira de Tiro Esportivo, que lhe comprou um título, ele viaja semanalmente ao Paraná para treinar no Santa Mônica Clube de Campo. "Não é o ideal, mas como minha namorada é de lá, acaba valendo a pena", disse ele, que mora em São Paulo.

    Wu disputa vaga para a Rio-2016 com o amigo Julio Almeida, também especialista da pistola de ar. Os dois podem se classificar.

    Wander Roberto-24.ago.2010/Divulgação/COB
    Felipe Wu, 22, durante competição dos Jogos Olímpicos da Juventude de 2010, em Cingapura
    Felipe Wu, 22, durante competição dos Jogos Olímpicos da Juventude de 2010, em Cingapura
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