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    Rio de Janeiro

    Apesar de críticas, Nuzman considera 'magnífico' evento-teste da Rio-2016

    FABIO BRISOLLA
    DO RIO

    04/08/2014 17h26

    Presidente do comitê organizador da Olimpíada do Rio, assim como do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), Carlos Arthur Nuzman classificou como "magnífico" o resultado alcançado até o momento com a Regata Internacional de Vela, evento-teste para os Jogos de 2016.

    Nuzman disse ter ficado impressionado com a transparência da água na região da Baía de Guanabara, onde ocorre a disputa.

    "Eu mesmo percorri as raias, acompanhado por representantes do COI (Comitê Olímpico Internacional), e fiquei impressionado, a água da Baía de Guanabara estava limpa. Conversei com federações internacionais, atletas, e todos estavam muito satisfeitos", disse Nuzman, ao fazer uma avaliação geral sobre a organização da regata.

    "Faltando dois anos para os Jogos, considero magnífico o resultado deste evento-teste", acrescentou.

    Neste domingo (3), primeiro dia de competição, velejadores brasileiros criticaram as condições da água elogiadas também pelo prefeito Eduardo Paes.

    "A água ficou transparente por uma ação da natureza, a maré limpou a sujeira. Isso não é resultado de nenhum trabalho porque nenhum trabalho está sendo feito como deveria", disse o velejador Ricardo Winicki, o Bimba, que citou o despejo de esgoto realizado dentro da área da Marina da Glória.

    "Em cinco anos, não resolveram sequer a questão do esgoto dentro da Marina", disse.

    Velejador da classe Finn, Jorge Zarif fez avaliação semelhante sobre a balneabilidade da água.

    "Foi mais sorte do que competência. A maré trouxe bastante água de fora para dentro da Baía, uma água gelada e limpa. Mas velejo na baía há quinze anos, e nada mudou neste período", disse Zarif à Folha.

    Carlos Nuzman, por sua vez, contemporizou as críticas de seus atletas.

    "Os atletas da vela sempre levantam questões contra alguma coisa da água. Em Pequim, eram muitas algas, que ficavam presas aos barcos, e eles reclamaram sem parar", disse Nuzman.

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