A venda de Valdivia para o Al Fujairah, dos Emirados Árabes, não deu certo, e o meia já treinou na manhã desta quarta (6) no centro de treinamento do Palmeiras. Mas a novela deve continuar.

A Folha apurou que o clube paulista não quer que ele fique e continua tentando negociá-lo –quer economizar. E que o meia chileno tampouco pretende permanecer jogando no Brasil –quer ganhar mais.

O único entusiasmado com o retorno inesperado de Valdivia, negociado durante a Copa do Mundo, é o técnico Ricardo Gareca.

O treinador argentino já declarou em entrevistas coletivas que, independentemente do imbróglio e das rusgas entre Valdivia e diretoria palmeirense, gostaria de ter o meia no elenco.

O camisa 10 concederá entrevista nesta quinta (7) para explicara a situação. E garante ter documentos que comprovam que seu sumiço não tem a ver com a desistência do time estrangeiro.

Valdivia alegará ter sido dispensado pelo Al-Fujairah para uma folga após acertar as bases salariais.

O combinado, segundo dirá o jogador, era que ele se reapresentasse no dia 5, para seguir para pré-temporada na Alemanha com os novos companheiros.

Porém, no período em que Valdivia esteve de folga nos Estados Unidos, o Al-Fujairah desistiu do negócio e comunicou o Palmeiras.

O clube paulista tentou, então, entrar em contato com o jogador, que viajava com a família pela Flórida. Não obteve sucesso nem por telefone nem por email.

O meia chileno esteve incomunicável durante todo esse período. O jogador chegou ao Brasil na terça (5) e conversou com o diretor-executivo José Carlos Brunoro do Palmeiras, para ser instruído quanto ao que fazer. E, por isso, se apresentou.

Apesar de ter sido dispensado pelo Palmeiras no dia 12, o jogador continua com contrato com o clube. Mas não recebeu salários referentes ao período de ausência.

	Cesar Greco-7.jul.2014/Ag.Palmeiras/Divulgação
	O meia chileno Valdivia durante um treino do Palmeiras