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    Acusado de suborno, chefão da F-1 'doará' R$ 2,3 milhões para instituição

    DE SÃO PAULO

    07/08/2014 15h21

    A instituição de caridade infantil na Alemanha que irá receber US$ 1 milhão (aproximadamente R$ 2,3 milhões) de Bernie Ecclestone disse ter sido pega de surpresa com a "doação" do homem-forte da F-1.

    Acusado de suborno, Ecclestone chegou a um acordo com a Justiça alemã na última terça-feira (5) e concordou em pagar US$ 100 milhões (cerca de R$ 228 milhões) para que o caso fosse arquivado _deste total, 1% será doado à instituição para crianças.

    "Ficamos totalmente surpresos [com a novidade]. Há três anos uma pessoa doou 100 mil euros para nós", afirmou Margret Hartkopf, diretora do Deutsche Kinderhospizstiftung, à agência de notícias alemã SID.

    O restante da multa a ser paga em uma semana por Ecclestone, que detém os direitos comerciais da F-1, irá para autoridades de Munique, onde o caso de suborno foi julgado.

    Mas, apesar de ter chegado a um acordo com a Justiça do país, de acordo com a agência de notícias APA, Ecclestone ainda terá de desembolsar mais 25 milhões de euros (cerca de R$ 76 milhões) a serem pagos como compensação para o banco público alemão BayernLB _a proposta, no entanto, ainda terá de ser aceita nesta sexta-feira (8).

    Sebastian Kahnert-20.jul.2014/Efe
    Detentor dos direitos comerciais da F-1, Bernie Ecclestone caminha pelo circuito antes de GP da Alemanha
    Detentor dos direitos comerciais da F-1, Bernie Ecclestone caminha pelo circuito antes de GP da Alemanha

    Era neste banco em que Gerhard Gribkowsky trabalhava como diretor de risco.

    O ex-banqueiro teria sido subornado por Ecclestone durante o processo de venda de cerca de 47% das ações da F-1 para a CVC, que comprou os direitos do BayernLB.

    Gribkowsky teria sido o encarregado pelo banco de vender os direitos, em 2006, operação em que precisou entrar em contato com Ecclestone, que teria repassado US$ 44 milhões (R$ 100,2 milhões) para o alemão.

    O ex-banqueiro foi condenado a oito anos e meio de prisão por corrupção e fraude fiscal após não declarar o rumo do dinheiro e assumir que recebeu suborno.

    Com as agências de notícias

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