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    Surto de ebola tira de casa 2 seleções nas eliminatórias da Copa Africana

    DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

    13/08/2014 20h18

    Seleções de dois países afetados pelo vírus ebola não poderão jogar em casa suas próximas partidas pelas eliminatórias da Copa Africana de 2015. O veto foi confirmado pela Confederação Africana de Futebol (CAF) nesta quarta-feira (13).

    As equipes de Guiné e Serra Leoa não receberam permissão para atuar em seu território, na primeira quinzena de setembro, respectivamente contra Togo e Congo.

    Maior da história, o surto de ebola na África Ocidental já matou 1.069 pessoas desde que surgiu em março na Guiné, de onde se espalhou para Serra Leoa, Libéria e Nigéria. A OMS (Organização Mundial de Saúde) divulgou nesta quarta-feira que há 1.975 casos entre confirmados, prováveis e suspeitos.

    Serra Leoa, que também enfrentará Camarões e Costa do Marfim, escolheu Gana como sede alternativa de seus jogos. Autoridades ganesas estudam pedido para receber também os duelos de Guiné.

    A CAF informou que reavaliará a situação em meados de setembro, pensando nas rodadas de novembro.

    Ela disse ter avisado todas as federações nacionais do continente sobre as providências nesta terça.

    A confederação afirmou ainda que todos os integrantes das delegações de Guiné e Serra Leoa terão que ser examinados antes de viajar para jogos em outros países, para evitar que alguém possa transmitir o vírus. Não estão descartadas averiguações adicionais após os desembarques.

    Além do anfitrião Marrocos, 15 seleções se classificarão para a Copa Africana, que acontecerá entre janeiro e fevereiro do próximo ano.

    A seleção de Seychelles desistiu da vaga ao cancelar um jogo das eliminatórias contra Serra Leoa, por medo de contágio no seu país.

    Já fora da disputa, a Libéria, um dos países mais afetados pela epidemia, suspendeu temporariamente todas as atividades do futebol no país para conter a epidemia entre seus habitantes.

    Premiado pela Fifa como melhor jogador do mundo de 1995, o ex-atacante liberiano George Weah, que brilhou no italiano Milan e no francês Paris Saint-Germain, se juntou à campanha nacional pela prevenção contra o vírus.

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