Anunciado na última sexta-feira (8) como novo presidente da Conmebol, Juan Ángel Napout, 56, deixa clara qual é sua primeira missão no comando da entidade. "Vamos brigar para manter o nosso número de vagas na Copa. Não temos tantos votos, mas temos futebol."
O paraguaio defende que a América do Sul deve ter direito a quatro seleções classificadas para a Copa de 2018 diretamente pelas eliminatórias, além de uma vaga disputada em repescagem contra outro continente.
O argumento de Napout é que as seis seleções da Conmebol (cinco classificadas pelos qualificatórios, além do Brasil, país-sede) tiveram bom desempenho no último Mundial.
"Só o Equador não passou de fase. E foi por um gol. A Argentina poderia ter sido campeã. Colômbia e Chile poderiam ter ido até mais longe se não cruzassem com o Brasil".
Complica seu plano a intenção do presidente da Fifa, Joseph Blatter, de acabar com repescagens, que deve ser anunciada até o fim deste ano.
O sucessor do uruguaio Eugenio Figueredo, que abdicou do cargo semana passada para ser primeiro vice da Fifa, também prometeu continuar as articulações para que Argentina e Uruguai sejam sedes da Copa de 2030, ano do centenário do torneio.
O jornalista RAFAEL REIS viaja a convite da Bridgestone
Vanderlei Almeida - 4.jul.2014/AFP | ||
O colombiano James Rodríguez comemora gol de pênalti contra o Brasil, nas quartas de final da Copa |