A Chevrolet anunciou nesta sexta-feira (15) que patrocinará a seleção brasileira pelos próximos cinco anos substituindo a concorrente Volkswagen. A parceria vale para as seleções masculina e feminina.
Presente no anúncio, José Maria Marin, presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), não revelou os valores da negociação. Segundo fontes da Folha, o valor chega perto dos R$ 16 milhões.
O dirigente da entidade máxima do futebol apenas agradeceu a parceria da Chevrolet e reconheceu que a seleção atravessa uma fase ruim.
"Não tivemos o resultado esperado na Copa do Mundo. Mas vamos continuar trabalhando. Temos que dar uma satisfação à imensa torcida brasileira", disse.
| Divulgação/CBF | ||
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| Marin exibe camisa com a marca da nova patrocinadora da seleção brasileira |
Segundo a empresa, a gravata dourada símbolo da Chevrolet, estampará o calção de treino e o agasalho dos jogadores, assim como as placas publicitárias e o ônibus da seleção. Não haverá um garoto-propaganda.
A Chevrolet fechou com a CBF após o término do contrato com o grupo Volkswagen. O acordo rendia à entidade cerca de R$ 9 milhões por ano.
Apesar da preferência da Volkswagen para renovar o contrato, a não renovação já era dada como certa por diretores da CBF.
Antes da Copa do Mundo, iniciada em 12 de junho, cartolas da confederação já tinham iniciado um "namoro" com a General Motors (GM), favorita para assumir.
No amistoso contra a Sérvia, no Morumbi, o presidente José Maria Marin e seu sucessor, Marco Polo Del Nero, deram medalha e camisa da seleção ao presidente da GM, Santiago Chamorro.
A GM também tem força no futebol nacional. É parceira da FPF (Federação Paulista de Futebol) e patrocinadora do Campeonato Paulista. Também é anunciante dos principais Estaduais do país, além do Campeonato Brasileiro.
Atualmente a CBF tem 13 patrocinadores. Só no ano passado, a entidade acrescentou mais três: a Unimed Seguros, a Sadia e o curso de idiomas EF EnglishTown.
A Chevrolet já terá seu logo estampado no calção de treino e no agasalho dos atletas durante os treinos da seleção brasileira para o amistoso contra a Colômbia, marcado para 5 de setembro, nos EUA. A marca também vai aparecer em placas publicitárias e no ônibus da seleção.
Veja abaixo como era o faturamento da CBF antes da Copa
| Editoria de arte/Folhapress |
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