Clamor por mudança na seleção depois de vexame em Copa não significa um time inteiro renovado, mostra história da primeira convocação pós Mundial nos últimos 40 anos.

Dunga divulga nesta terça-feira (19), às 11h30 (com SporTV e ESPN Brasil), na sede da CBF, no Rio, sua lista inicial para o ciclo de quatro anos até a Copa do Mundo da Rússia, em 2018.

É a primeira convocação depois do fracasso do Brasil na reta final do torneio realizado em casa, em junho e julho passados, que terminou com derrotas de 7 a 1 para a Alemanha (a pior da história da seleção) e 3 a 0 para a Holanda.

A média de jogadores remanescentes do Mundial anterior que são convocados na primeira lista é de sete, quase um terço do elenco, segundo levantamento desde 1974. Foi ali o início de período de vacas magras da seleção depois dos três primeiros títulos.

Esse número cai para cinco remanescentes, em média, se consideradas apenas as primeiras convocações após fracassos e excluídas listas pós títulos mundiais de 1994 e 2002.

Dunga já disse que não haverá caça às bruxas. Jogadores, principalmente os mais jovens, como Neymar e Oscar, não deixarão de ser convocados porque o Brasil passou vexame.

Preparador de goleiros da seleção, Taffarel, campeão com Dunga da Copa de 1994, disse em entrevista ao UOL, que pertence ao Grupo Folha, que edita a Folha, que o goleiro Rafael Cabral, ex-Santos e que tem tido boas atuações pelo Napoli (ITA), o agrada.

A palavra final será de Dunga, que observou também com mais atenção, segundo apurou a Folha, Philippe Coutinho, do Liverpool (ING), e Ricardo Goulart, do Cruzeiro. Lucas, do PSG e que ficou fora da Copa de 2014 ao perder a vaga para Bernard, também deve receber oportunidade.

	Editoria de arte/Folhapress