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    Chefe da Mercedes se diz desapontado com batida entre Rosberg e Hamilton

    TATIANA CUNHA
    ENVIADA ESPECIAL A SPA-FRANCORCHAMPS

    25/08/2014 12h02

    Decepcionado com sua dupla de pilotos por conta da batida na segunda volta do GP da Bélgica de F-1, que acabou escancarando a guerra interna entre Nico Rosberg e Lewis Hamilton, Toto Wolff afirmou que o piloto alemão foi mal interpretado pelo companheiro.

    De acordo com o chefe da Mercedes, Rosberg simplesmente admitiu que não recuou no momento da colisão e não que tenha acertado Hamilton de propósito, como o piloto inglês relatou após a corrida deste domingo (24).

    "Nico sentiu que deveria manter seu traçado. Ele queria deixar claro seu ponto de vista e, para Lewis, claramente não era ele quem deveria ter consciência de que o Nico estava atrás dele", explicou o chefe da Mercedes sobre a colisão.

    "Nico não recuou. Ele achou que Lewis deveria deixar espaço para ele e Lewis não deixou. Então eles concordaram em discordar", completou Wolff, que classificou a reunião pós-corrida como uma "discussão acalorada".

    "Não foi uma batida proposital. Isso não faz sentido. Mas deliberado ou não isso não muda o cenário, porque para mim, um acidente como este é inaceitável."

    Por conta da batida, Hamilton teve o pneu de seu carro furado e caiu para último em Spa-Francorchamps. Mais tarde, abandonou a corrida vencida por Daniel Ricciardo e viu Rosberg completar a prova na segunda posição.

    Com isso, sua desvantagem no Mundial subiu de 11 para 29 pontos.

    Wolff, que deixou em aberto a possibilidade de uma punição pelo imbróglio, disse ainda que não esperava que Rosberg e Hamilton fossem chegar a este ponto.

    "Para ser sincero eu estou muito desapontado com a situação toda. Isso foi longe demais. Achei que com eles dois, pela maneira como sempre competiram entre si anteriormente, não chegaríamos a este ponto", afirmou.

    Amigos desde o início da carreira, quando corriam de kart pela mesma equipe, os pilotos são companheiros de Mercedes desde o ano passado, quando Hamilton deixou a McLaren após sete anos no time inglês.

    A relação entre eles começou a ficar complicada no GP da Espanha, quando o inglês contrariou ordens do time e usou uma regulagem que deixava seu motor mais potente em Barcelona.

    Ele venceu a corrida e Rosberg foi o segundo colocado.

    Depois, em Mônaco, quem ficou insatisfeito foi Hamilton, que insinuou que o companheiro havia errado de propósito durante o treino de classificação para impedir que ele lhe roubasse a pole.

    Rosberg foi investigado e liberado pelos comissários de prova. Largou na pole e venceu a prova, roubando de Hamilton a liderança do Mundial.

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