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    Vereador do PT suspeito de matar palmeirense é preso

    DE SÃO PAULO

    26/08/2014 16h47

    Raimundo César Faustino, vereador de Francisco Morato (PT) e membro da Gaviões da Fiel, foi preso na tarde desta terça-feira (26), em Francisco Morato, na grande São Paulo, pela polícia civil de Franco da Rocha. Ele é suspeito de ligação com a morte do palmeirense Gilberto Torres Pereira.

    Pereira, 31, foi agredido na cabeça durante briga entre torcedores ligados à Mancha Alviverde, do Palmeiras, e à Gaviões, do Corinthians, na manhã de domingo (17), em frente à estação Franco da Rocha da CPTM. Sofreu traumatismo craniano e morreu na madrugada de quarta para quinta.

    Segundo relato da Polícia Militar, Faustino -conhecido como Capá- teria fugido do local da briga e, por isso, não foi detido em flagrante. Mas foi indiciado por crimes de homicídio, rixa qualificada e lesão corporal. Ele havia prestado depoimento na segunda (18) e sido liberado.

    A investigação está sendo conduzida pela delegacia seccional de Franco da Rocha. Nesta terça, a Justiça de São Paulo decretou prisão preventiva de Faustino. Ele foi capturado em uma de suas residências em Francisco Morato pelos policias da delegacia de Franco da Rocha, por volta das 15h.

    SUSPENSO PELO PT

    Por unanimidade, a cúpula do PT paulista aprovou na última segunda (25) a suspensão Faustino dos quadros do partido por 60 dias.

    A decisão também foi aplicada aos filiados Leonardo Gomes dos Santos e Gentil Chaves Siani, igualmente investigados por envolvimento na briga que provocou a morte de Pereira.

    A Executiva estadual do PT decidiu encaminhar o caso para análise da Comissão de Ética que terá 60 dias para apresentar um relatório sobre o futuro político do vereador.

    Segundo petistas ouvidos pela Folha, caso a Justiça determine a prisão de Faustino, ele deve ser expulso do PT. Se isso ocorrer, ele não poderá tentar a eleição em outubro.

    Na reunião do partido, Faustino, conhecido como Capá, negou que estivesse no local durante a briga. Ele manteve sua versão de que foi chamado ao local após a confusão.

    Outras seis pessoas –dois corintianos e quatro palmeirenses– foram detidas em flagrante. Os palmeirenses responderão em liberdade.

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