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    'Gostaria de ter trazido o Ronaldinho, mas não a qualquer preço', diz Nobre

    BERNARDO ITRI
    DO PAINEL FC
    DIEGO IWATA LIMA
    DE SÃO PAULO

    27/08/2014 02h00

    O presente que a diretoria palmeirense queria dar aos torcedores no dia do aniversário dos 100 anos não chegou. No início da noite desta terça (26), o clube anunciou que desistia de contratar o meia Ronaldinho Gaúcho.

    O comunicado foi feito pouco antes do início da festa de gala em uma casa de shows em São Paulo. Caso o negócio vingasse, era provável que o anúncio fosse feito nessa cerimônia pelo presidente Paulo Nobre. Seria a grande novidade do centenário do clube.

    "Gostaria de ter trazido o Ronaldinho, mas não a qualquer preço. O torcedor não pode ficar decepcionado, isso [a não contratação] é menos importante do que o centenário do clube. Não é o fim do mundo", disse Nobre no banquete que reuniu jogadores atuais, antigos e cartolas.

    O fracasso na transação surpreendeu a diretoria no fim da tarde, já que a minuta do contrato estava pronta e o Palmeiras já havia pago R$ 600 à Federação Mineira de Futebol pela taxa de transferência do jogador para a Federação Paulista de Futebol.

    No entanto, de acordo com o Palmeiras, Assis, o irmão e empresário do atleta, fez novas exigências, o que levou o clube a desistir do negócio.

    Uma dessas exigências era pedir R$ 800 mil caso o time conseguisse se livrar do rebaixamento neste ano.

    "Aceitamos tudo o que o Ronaldinho pediu. Esperávamos pelo contrato já, mas, em vez do contrato, o advogado ligou e disse que não havia mais negócio", disse Maurício Galliote, vice-presidente palmeirense.

    A reportagem tentou contato com Assis, mas ele não foi encontrado até o fechamento desta edição.

    A negociação havia avançado no final de semana. Ronaldinho, 34, analisou a proposta do clube, que ofereceu cerca de R$ 200 mil fixos de salários, pagamentos adicionais por produtividade, entre outras vantagens.

    "Foi falta de habilidade política, perdemos o Ronaldinho da mesma maneira que perdemos o Alan Kardec [para o São Paulo]", criticou César Maluco, ex-atacante do time, que hoje faz parte da chapa de oposição do candidato Wlademir Pescarmona.

    "Ronaldinho é um grande jogador", disse o zagueiro Lúcio durante a festa. "Mas temos no elenco atletas que fazem bem essa função".

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