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    Brasil vence atual campeão europeu na estreia do Mundial da Espanha

    MARIANA BASTOS
    COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DE GRANADA

    30/08/2014 14h59

    Mesmo após mostrar certo desequilíbrio no início e no final da partida, a seleção masculina de basquete iniciou bem sua caminhada no Mundial da Espanha. A equipe comandada por Rubén Magnano venceu em sua estreia a França, atual campeã europeia, por 65 a 63 em jogo disputado em Granada.

    Apesar de desfalcada do seu principal jogador, Tony Parker, a França era encarada pelo Brasil como um dos principais rivais do grupo A, que ainda conta com Espanha, anfitriã, Sérvia, Irã e Egito. Quatro equipes de cada grupo se classificam para as oitavas de final.

    O cestinha da partida foi o brasileiro Marcelinho Huertas, com 16 pontos. Apesar disso, não chegou a ser um grande destaque individual dentro de uma equipe cujo maior mérito foi conseguir trabalhar de forma equilibrada.

    O time brasileiro volta à quadra neste domingo, às 13h (de Brasília), para enfrentar o Irã, uma das equipes mais fracas do grupo.

    Miguel Ángel Molina/Efe
    O ala brasileiro Marquinhos Vieira sobre para fazer uma cesta contra a França
    O ala brasileiro Marquinhos Vieira sobe para fazer uma cesta contra a França

    O JOGO

    O Brasil entrou em quadra com Splitter, Nenê, Huertas, Alex e Marquinhos. No primeiro quarto, a equipe esteve muito nervosa e cometia erros em sequência.

    A França, liderada por Nicolas Batum, não encontrava resistência da defesa brasileira para chegar à cesta. Logo, os europeus abriram vantagem no placar em 6 a 0.

    Coube a Tiago Splitter, maior estrela brasileira neste Mundial devido ao título conquistado na NBA, tirar o Brasil do zero, convertendo um lance livre.

    Nervoso e pouco concentrado em quadra, o Brasil seguiu cometendo erros bobos até o final do primeiro quarto, que terminou com larga vantagem de 18 a 11 para os franceses.

    No segundo quarto, o Brasil já entrou mais concentrado. Com novos jogadores em quadra, a equipe passou a não se deixar envolver tão facilmente. Varejão e Nenê deram mais consistência à defesa. A França já não encontrava mais tanta facilidade para fazer as infiltrações.

    Leandrinho e Raulzinho lideraram a reação brasileira, marcando pontos cruciais. O primeiro converteu uma bola importante de três pontos, levando a equipe a encostar no placar em 18 a 16. Já o segundo foi responsável pela virada. Converteu uma cesta da cabeça do garrafão e levou o Brasil a 26 a 24. Com isso, a equipe fechou o primeiro tempo na liderança, em 28 a 26.

    O time de Rubén Magnano retornou para quadra no terceiro quarto com Raulzinho, Alex, Marquinhos, Nenê e Splitter. Bem mais concentrado, o Brasil manteve o domínio do jogo durante o período e fechou em 46 a 41.

    Muito dependente de seus dois principais jogadores, Boris Diaw e Nicolas Batum, a França viu seu rendimento cair vertiginosamente, o que permitiu que o Brasil abrisse uma vantagem de de oito pontos no último quarto (51 a 43). Já o time de Magnano mostrava-se confortável em quadra, com um jogo bem coletivo.

    No final, a França ainda diminuiu a diferença às custas de um tradicional defeito do Brasil, a conversão de lances livres. A equipe de Magnano desperdiçou seguidos pontos e permitiu que os franceses encostassem perigosamente no placar. Mesmo após o susto, o time brasileiro conseguiu chegar à vitória em Granada por 65 a 63.

    Editoria de arte/Folhapress
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