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    Após vitória no basquete, brasileiros lamentam ataque inconstante

    MARIANA BASTOS
    COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DE GRANADA

    30/08/2014 16h54

    Na análise de técnico e jogadores do Brasil, a vitória na estreia do Mundial de basquete da Espanha se deveu à boa atuação defensiva, em detrimento do ataque inconstante, com baixos percentuais de acerto.

    O Brasil bateu a França, atual campeã da Europa, por 65 a 63, mas curiosamente os brasileiros tiveram percentuais de acerto mais baixo que os rivais. Nos chutes de dois pontos, o Brasil converteu 40% das bolas, enquanto os franceses 48. Nos de três pontos, os percentuais são similares: 31% contra 32%.

    O desempenho mais sofrível foi nos lances livres. O time comandado por Rubén Magnano converteu só 58% das tentativas, enquanto os franceses tiveram 81% de acertos.

    "Nossa atuação defensiva foi o que nos permitiu não somente virar, como ganhar o jogo. Jogamos com percentuais muito baixos de acerto no ataque: 40% de acertos nos tiros de dois pontos é muito baixo. Nos lances livres também tivemos baixo percentual. Mas foi o que falei com eles: 'se conseguimos defender a bola, é possível, ainda com baixo percentual, ganhar o jogo'", comentou o técnico Magnano.

    O pivô Tiago Splitter seguiu na mesma linha de raciocínio e exaltou a atuação do companheiro de equipe, Alex, que conseguiu conter a principal referência do ataque francês, Nicolas Batum.

    "É sempre bom ganhar. A gente não jogou bem. A gente começou mal o jogo", disse ele, em referência ao primeiro quarto, único em que o Brasil esteve em desvantagem (18 a 11 para os franceses).

    "A gente não encontrou o ritmo, principalmente no nosso ataque. Acho que nossa defesa levou esse jogo. A gente fez um trabalho extraordinário em cima do Batum. Acho que o Alex é o grande nome do jogo. O que ele defendeu do Batum não está escrito. E no ataque o Marcelo controlou o timing muito bem", elogiou Splitter.

    Marcelinho acabou o jogo como o cestinha, anotando 16 pontos. "Não significa nada [estrear sendo o cestinha]. O importante foi ter conseguido a vitória", disse o armador.

    Miguel Ángel Molina/Efe
    O ala brasileiro Marquinhos (c) salta para arremesso durante vitória sobre a França
    O ala brasileiro Marquinhos (c) salta para arremesso durante vitória sobre a França
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