• Esporte

    Saturday, 18-May-2024 12:34:31 -03

    Inchado, Euro-2016 dá chance a mais craques

    RAFAEL REIS
    DE SÃO PAULO

    07/09/2014 02h00

    O ex-meia recém-aposentado Ryan Giggs, 40, é o recordista de jogos do Manchester United e um dos maiores nomes da história do clube inglês. Mas, em 16 anos defendendo a seleção de País de Gales, nunca conseguiu classificá-la para uma Copa do Mundo ou Eurocopa.

    É esse destino que Gareth Bale, do Real Madrid, e Aaron Ramsey, do Arsenal, também galeses e astros de times do primeiro escalão do futebol europeu, terão uma oportunidade de ouro para evitar.

    A Eurocopa de 2016, cujas eliminatórias começam neste domingo (7) e cuja fase final será disputada na França, não terá mais 16 seleções, mas sim 24.

    A decisão do presidente da Uefa, Michel Platini, de ampliar o número de participantes da competição continental foi bastante controversa.

    A maior crítica é que o inchaço tira das eliminatórias a competitividade que era tradicional e praticamente dá vaga fixa na fase final para as grandes seleções, como Alemanha, Itália e Espanha.

    A contrapartida é que Bale, a segunda contratação mais cara do mundo, o austríaco Alaba, dono da lateral esquerda do Bayern de Munique, e outros craques que nasceram em países de menor expressão no futebol agora têm mais chances de disputar grandes torneios por suas seleções.

    Nas eliminatórias da Euro, Gales irá enfrentar Bósnia, Bélgica, Israel, Chipre e Andorra por duas vagas na fase final e uma na repescagem.

    Quatro anos atrás, quando cada chave só classificava um time (e outro para repescagem), ficou em quarto em um grupo com Inglaterra, Montenegro, Bulgária e Suíça.

    Christof Stache/AFP
    O lateral austríaco Alaba, do Bayern de Munique
    O lateral austríaco Alaba, do Bayern de Munique

    O país britânico está fora das grandes competições há quase 40 anos –participou da Eurocopa em 1976.

    Outras seleções que alinham estrelas do futebol atual nunca sequer pisaram nesses maiores torneios.

    É o caso por exemplo da Armênia, time liderado pelo camisa 10 do Borussia Dortmund, Henrikh Mkhitaryan. E também de Montenegro, seleção que tem como principal jogador o meia-atacante Stevan Jovetic, destaque do início da temporada do Manchester City.

    A seleção do país que se separou da Sérvia em 2006 já teria disputado a última Euro se o novo formato tivesse sido adotado –foi segunda colocada em seu grupo e acabou derrotada na repescagem pela República Tcheca.

    NA TV
    Hungria x Irlanda do Norte
    13h (de Brasília) SporTV 3

    [an error occurred while processing this directive]

    Fale com a Redação - leitor@grupofolha.com.br

    Problemas no aplicativo? - novasplataformas@grupofolha.com.br

    Publicidade

    Folha de S.Paulo 2024