Sem Nilmar, Mano Menezes não aceitou a oferta da diretoria para contratar um atacante que está na Série B do Campeonato Brasileiro. O treinador achou melhor fechar o elenco até o final do ano. Nenhum reforço mais vai chegar ao clube.

"Resolvemos fechar o grupo. Não temos no mercado jogadores que chegariam neste momento e fariam a diferença", explicou o treinador.

Ele identificou Nilmar como essa peça que faltava. E isso aconteceu antes mesmo da venda de Romarinho para o El Jaish, do Qatar.

O presidente Mario Gobbi se assustou com a pedida salarial do empresário do centroavante: R$ 600 mil mensais e R$ 2 milhões de luvas.

	Eduardo Knapp/Folhapress
	Mano Menezes orienta jogadores do Corinthians durante treino

A janela para transferências internacionais está fechada. Nilmar poderia ser contratado porque tem uma carta de rescisão do mesmo El Jaish com data anterior ao encerramento do período para negociações. Entre os que disputam a Série A, apenas os que entraram em campo menos de sete vezes podem mudar da equipe.

Nesta quinta (11), às 19h30, o Corinthians enfrenta o Atlético-MG pela 20ª rodada.

A alternativa era ter um jogador que está na Série B. Mano não se interessou.

"Se temos possibilidade, as condições financeiras fogem. Entendemos que os jogadores que estão aqui satisfazem o que quero. Se tivemos uma emergência extrema para a situação de ataque, vou recorrer aos que estão nas categorias de base", disse o treinador.

Foi o que ele fez no último domingo (7), contra o Criciúma. Sem Romarinho, Guerrero (convocado para a seleção peruana) e Luciano (suspenso), ele recorreu a Malcom, 17, ao lado de Romero.

Mano não quis saber do assunto. Os principais goleadores da segunda divisão são jogadores experientes, com passagens por grandes clubes e que não se encaixam na filosofia do Corinthians. É o caso de Magno Alves, 38, ex-Fluminense, e Jael, 25, ex-Flamengo.