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    Messi deve voltar a ser convocado contra o Brasil após polêmica

    ALEX SABINO
    DE SÃO PAULO

    14/09/2014 02h00

    A volta de Lionel Messi à seleção argentina deve acontecer em 11 de outubro, contra a seleção brasileira, no Superclássico das Américas.

    O atacante espera colocar fim à polêmica sobre sua ausência no primeiro amistoso da equipe sob o comando de Gerardo Martino.

    "Se for chamado, Leo vai jogar contra o Brasil", prometeu o pai e agente do jogador, Jorge Messi. O confronto será em Pequim, na China.

    Ele alegou que estava lesionado e não participou da vitória sobre a Alemanha por 4 a 2, em Dusseldorf.

    Não se sabe se o craque estava realmente machucado. O fato é que houve um desacordo comercial.

    Sem Lionel Messi, 27, a cota da Argentina nos amistosos é menor. A redução gira na casa de US$ 1 milhão (cerca de R$ 2,3 milhões).

    O estafe do jogador reivindicava que o camisa 10 recebesse uma participação na diferença financeira.

    A ausência causou alvoroço nos bastidores do futebol argentino, com boatos de que Messi não atuaria mais pela seleção –o que jamais foi cogitado por ele.

    Julito Grondona, filho de Julio Grondona, ex-presidente da AFA (Associação de Futebol Argentino), morto semanas após a Copa do Mundo do Brasil, chegou a citar a memória do pai como argumento para que o camisa 10 continuasse no time.

    Andreu Dalmau/Efe
    Messi e Neymar durante treino do Barcelona na sexta-feira (12)
    Messi e Neymar durante treino do Barcelona na sexta-feira (12)

    SER OU NÃO SER

    Na raiz da polêmica está a aceitação de Messi pelo torcedor argentino.

    Ao mesmo tempo em que o atleta do Barcelona é reconhecido como melhor jogador do país, ele encontra resistência pelas comparações constantemente feitas com Maradona.

    Nem mesmo o vice-campeonato no último Mundial diminuiu as cobranças. O desempenho na final contra a Alemanha despertou críticas.

    Programas de TV no país chegaram a dizer que Messi nem se considerava argentino, já que foi morar na Espanha em 2000, aos 12 anos.

    O atacante foi o artilheiro da seleção na Copa, com quatro gols. Também foi eleito pela Fifa o melhor jogador da competição.

    "Dizer que Leo não quer jogar pela Argentina é absurdo. É tudo o que ele deseja", defendeu o meia Di María, colega de seleção.

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